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sábado, 30 de julho de 2011

Morre aos 90 anos o teólogo John Stott


John Robert Walmsley Stott
(27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011)


Faleceu nesta quarta, 27/07/2011, aos 90 anos de idade, o teólogo britânico John Stott. Uma lenda viva. Escreveu seu nome na história como presidente do comitê que elaborou o Pacto de Lausanne, em 1974. Há mais de três décadas, Stott dedica, todos os anos, três meses para viajar pelo mundo, dando atenção especial às igrejas localizadas em regiões onde o cristianismo é minoria.


Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário. Escreveu mais de 40 livros, entre outros: Ouça o Espírito, ouça o mundo, A Cruz de Cristo, Por que sou cristão e Cristianismo Básico - este um best-seller com mais de 2,5 milhões de cópias vendidas e traduzido em centenas de línguas.


John Stott, anglicano, era considerado uma das mais expressivas vozes da igreja protestante. Billy Graham, fundador da Christianity Today chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".


Em 2009, John Stott recebeu Christianity Today em sua casa, em Londres, para uma entrevista. A seguir, reproduzimos um pequeno trecho desta conversa:


CRISTIANISMO HOJE – O que mudou na Igreja Evangélica ao longo de seu ministério?

JOHN STOTT – Fui ordenado há 64 anos e lembro que, quando comecei, os evangélicos eram uma minoria desprezada e rejeitada. Desde então, vi o movimento evangélico crescer em tamanho, maturidade, e, com certeza, em erudição. Em termos de influência, saímos de um gueto e nos colocamos em posição de predomínio, um lugar muito perigoso.

Qual é o perigo?
O orgulho é o perigo que está sempre presente e que se coloca diante de nós. Em muitos aspectos, é bom sermos desprezados e rejeitados. Penso nas palavras de Jesus: “Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês”.

Provavelmente, ninguém conhece mais a Igreja ocidental do que o senhor. Faça uma avaliação sucinta dela.
Vejo crescimento sem profundidade. Ninguém contesta o crescimento imenso da Igreja – mas esse processo tem sido, em grande escala, numérico e estatístico. O crescimento do discipulado não tem sido equivalente ao aumento dos números.

O que a Igreja precisa fazer para alcançar a sociedade pós-cristã e secularizada do século 21?
Acredito que essas pessoas que taxamos como seculares se lançam à busca de pelo menos três coisas. A primeira é transcendência. Cada vez mais gente procura alguma coisa além do que vive e vê. A segunda é a busca de significado. Quase todo mundo procura sua identidade pessoal, quer encontrar o sentido da vida. Isso desafia a qualidade de nosso ensino cristão de que os humanos são criados à imagem de Deus. E a terceira coisa que todos andam buscando é comunhão, relacionamentos de amor. Gosto muito do que está escrito em I João 4.12: “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós.”



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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Caspa de Gizuiz é de Ouro!



O menino deu o único tênis de dizimo e a assistente de palco disse que o garoto havia dito a mãe que além de dízimo, daria também as primícias aos pastores A e B. No caso, as meias. Deve ser!

Gente. Isto revolta! É com crianças!


Vocês já repararam que entre os neopentecostais dar primícias agora significa dar o "por fora" do apóstolo, bispo ou pastor? Ou seja, primicias agora é o caixa-dois do pastor.


Texto bíblico, por favor?

Mas a caspa de ouro tem!

Jesus, por favor, socorra-nos! Livrai-nos dessa ignorância.

Assista o video abaixo, ou clique aqui



A caspa de Gizuz é de ouro! from Genizah on Vimeo.




E a Exejegue?

As mãos cheias de ouro do Êxodo viraram a caspa do dizimista fiel e o fim do estoque de purpurina na papelaria perto da casa do pastor. 

Incrível é que você olha para a cara dos malandros e fica evidente o sorriso cheio de malvadeza, de cumplicidade entre eles. E quem tem discernimento vê até coisa pior...

Um sinal...

Estes caras vão ver o sinal, quando o Deus que eles debocham e usam para explorar tolos, cobrar isto tudo. Vai ser forte!


postado originalmente em GenizahVirtual



Foto-Comentário do ReformaAgora:






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Como os Muçulmanos Devem Tratar os Cristãos Segundo o Islamismo

Especialista em mundo islâmico e autor da série "Um olhar por trás do véu"



por Salim Almahdy


Queridos irmãos e irmãs, neste artigo estou lhes trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem-se de orar por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno.

Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome.


O que diz o Alcorão 
“Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).
“Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).
“Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha” (Sura 9:14)


O que diz o Hadith – Ensinamentos de Maomé
Maomé também exige que os muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa, que consiste em lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: 1.) Não há outro Deus além de Alá; 2.) Maomé é o mensageiro de Alá. 
Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar a jihad pela causa de Alá”.
Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim”.
As palavras “lutar” e “matar” aparecem no Alcorão com mais frequência que as palavras “oração” e “amor”.


O que dizem os historiadores
Os mais poderosos califas (seguidores de Maomé), que governaram a nação islâmica depois da morte de Maomé, foram Abu Bakr e Umar Ibn Khattab (conhecido como o Califa Justo). Os dois eram sogros de Maomé. Maomé costumava dizer: “Sigam o exemplo daqueles que vêm após mim, Abu Bakr e Umar”.

O Califa Justo defendia o seguinte, com a bênção de Maomé: “Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.”

Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não creem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais (…) mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça”.

Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstruí-las se forem destruídas. Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o “tratado de paz” com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge.

• O “tratado de paz” também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:

• Impedir qualquer muçulmano de ficar nas suas igrejas por três dias, durante os quais eles deveriam oferecer comida e servir os muçulmanos;

• Imitar os muçulmanos em qualquer coisa, como as suas roupas, tiaras, turbantes ou o penteado dos seus cabelos;

• Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando sela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio);

• Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano;

• Ler em voz alta nas igrejas;

• Prantear ruidosamente os seus mortos;


Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.

Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo”.



Exemplos de perseguição

Ibn Timiyya, um xeique muçulmano e mufti (juiz) dos muçulmanos, foi certa vez abordado com um pergunta. Um pastor cristão mora numa casa perto de um terreno onde existe uma igreja em ruínas e sem telhado. O pastor comprou o terreno e reformou a igreja para poder reunir o seu povo para orar. Ele pode fazer isto? Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas.

Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque violaram os termos impostos aos cristãos.

No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do país. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta.

Em minha última viagem ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja.

O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida. O Pastor “Samir”, do Egito, ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa.


A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:


Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais;
O Ímã Al-Shaffi, em seu livro As ordenanças do Alcorão, diz: “Não é permitido o testemunho de uma pessoa da aliança (judeus e cristãos). A testemunha tem de ser alguém que pertença à nossa religião e precisa ser um homem livre, não um escravo. O testemunho é aceitável somente do nosso homem livre se ele pertencer à nossa religião”.


Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro , há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.


Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid (o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos) escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo: 
- Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos. 
Umar respondeu-lhe: - Não o use. Khalid replicou: - Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido.
Umar respondeu mais uma vez: - Não o use.


O cirurgião egípcio, Dr. Magdi Yacoub, declarou num programa de rádio que tinha de sair do Egito, pois, como cristão, ele não tinha permissão para estudar ginecologia nas universidades egípcias. 
Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.
Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de ideia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.


Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.


O milagre em meio à perseguição 

Apesar de tudo isso que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, queridos irmãos e irmãs, a eles se aplica algo que as Escrituras disseram sobre os cativos hebreus no Egito Antigo: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êx 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o novo nascimento em Cristo desses nossos irmãos!



Al Bukhari, Vol. 1, p.25.
Al Bukhari, Vol. 1, p.13.
Ibn Timiyya, Vol. 28, p.651.
Ibn Timiyya, Vol 14, p.85.
Ibn Hazm, Vol. 4, Parte 7, p.346.
Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 654.
Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 648.
Al-Shaffi. As ordenanças do Alcorão. Parte 2, p.142.
Sahih Al Bukhari, Parte 3, p.237.
Ibn Timiyya. Vol. 28, p. 644.



postado originalmente em Revista Apologética Cristã



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domingo, 24 de julho de 2011

A Loucura dos Que não Crêem

"Diz o néscio no seu coração: não há Deus"           (Sl 14.1)


por Eguinaldo Hélio de Souza



Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em 2000, dá conta de que aumentou o número dos ateus, pessoas que afirmam abertamente não crer na existência de algum deus ou de um mundo sobrenatural.


A maioria desse contingente é atéia na prática, ou seja, não apresenta nenhum tipo de fé religiosa e não “perde” tempo refletindo sobre a existência de Deus. São pessoas que, de fato, assumiram um modus vivendi em que não há espaço para a religião. Mas, apesar de suas convicções, não apresentam argumentos sólidos para o seu ateísmo.

Um número mais reduzido desse grupo, tanto no Brasil quanto no exterior, pode ser classificado como ateus filosóficos, isto é, pessoas racionalmente preparadas para justificar sua descrença, pois se ocupam em formular argumentos lógicos que justifiquem a sua posição. Poderíamos, ainda, chamar os ateus filosóficos de “incrédulos conscientes”.

Também, vale destacar um outro tipo de ateu, mais agressivo, detectado pela pesquisa em pauta: o militante. Esses ateus não somente não crêem na existência de Deus como também são contra aos que crêem. Tanto é que procuram persuadir os outros para a sua “fé sem deus”. Então, criaram o site Sociedade da Terra Redonda, cujo objetivo é reunir todos os ateus em sua militância. O site possui 820 colaboradores e recebe cerca de 75.000 visitas por mês.

Salientamos que os ateus militantes parecem dirigir toda a sua animosidade principalmente aos cristãos. Seus sites estão repletos de refutações à Bíblia e, entre eles, existem pessoas que se ocupam em desmentir os milagres de cura que ocorrem nas igrejas evangélicas e também em apontar as falhas da Igreja Cristã através da História, entre outras coisas. Além de negarem a existência de Deus de forma geral (pois ateu significa “sem Deus”), acabam se tornando, na maioria das vezes, antideus, isto é, contra Deus, ou, mais precisamente, anticristãos.

O ateísmo hoje

O ateísmo, como vem sendo propagado atualmente, não se contenta apenas em não crer na existência de Deus. Prega que a religião não é só inútil, mas também é má. E, ao lado de sua crítica à religião, divulga uma crença que dá possibilidade ao homem de resolver seus próprios problemas sem necessitar de uma força exterior. Em verdade, é um humanismo, não um humanismo que valoriza o ser humano, mas um humanismo que opõe Deus e homem, colocando este último como senhor e salvador de si mesmo.

O Credo Americano Ateísta corrente declara:

“Um ateísta ama a si mesmo e ao seu próximo ao invés de amar um deus. Um ateísta aceita que céu é uma coisa pela qual nós devemos trabalhar agora, aqui na terra, para que todos os homens possam desfrutar juntos. Um ateísta admite que ele não pode conseguir ajuda pela oração, mas que devemos encontrar em nós mesmos a convicção interior e a força para achar a vida, para resolver seus problemas, para subjugá-la e para desfrutá-la. Um ateísta aceita que somente no conhecimento de si mesmo e de seu próximo os homens podem encontrar o entendimento que o ajudará em uma vida de plenitude”.

Um aspecto importante que precisa ser mencionado: os ateus não negam apenas a existência de Deus, mas de qualquer realidade que não seja material, isto é, que não possa ser percebida pelos cinco sentidos. Para eles, não existe uma dimensão espiritual, habitada por anjos ou demônios. A única coisa que existe é o mundo físico, tangível, e nada mais além disso.

O impacto do pensamento científico

“A fundação indestrutível do edifício inteiro do ateísmo é a sua filosofia: o materialismo, ou naturalismo, como também é conhecido. Essa filosofia considera o mundo como ele é na verdade, visto na luz dos dados providos pela ciência progressiva e experiência social. Materialismo ateísta é o resultado lógico de conhecimento científico ganho durante os séculos” (grifo do autor).

A colocação acima pertence ao artigo “Materialismo versus idealismo”, de Madalyn Murray O’Hair, fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), que serve de inspiração para os ateus brasileiros. Com essa afirmação, a autoria lança uma das pedras de toque do pensamento ateísta: o conhecimento científico.

Embora não signifique que todos os envolvidos com o pensamento científico sejam ateus, o contrário geralmente é verdade. Os ateus atribuem sua incredulidade quanto às coisas divinas e espirituais alegando que as mesmas não podem ser comprovadas cientificamente. Basta lembrar que Yuri Gagarin, o primeiro russo a andar no espaço, fez questão de dizer “Não vi nenhum Deus”.

Desde o período do Iluminismo1, o conhecimento científico foi adquirindo mais e mais prestígio. Os benefícios trazidos pela tecnologia criaram um sentimento geral de que o homem poderia, sozinho, resolver seus próprios problemas, bastando, para isso, ter o conhecimento necessário. De repente, o Universo não era mais um objeto misterioso movido pelas mãos do Altíssimo, mas uma máquina perfeita regida por leis que podiam ser medidas e utilizadas em proveito próprio. O século XVIII viu surgir a filosofia materialista de Hume2, na qual não havia lugar para quaisquer coisas que não fossem tangíveis, palpáveis. A física de Newton e a química eram ciências suficientes para explicar todos os fenômenos.

É óbvio que a descoberta das leis da física e da química não é um fundamento aceitável para negar a existência de Deus. Toda lei tem seu legislador e a coisa mais fácil de concluir é um Universo regido por leis estabelecidas pelo Criador. Mas muitos, no afã de menosprezar a fé, lançaram mão desse instrumento para afirmações ateístas.

Há um site americano que divulga uma lista de “celebridades ateístas” que inclui filósofos (Thomas J. Altizer, Paul e Patrícia Churchland, Paul Edwards, Antony Flew, Michael Martin e Kai Nielsen), cientistas (Francis Crick, Richard Leakey e Stephen J. Gould), políticos (Fidel Castro e Tom Metzger), famosos (Woody Allen, Ingmar Berman, Bill Blass, Marlon Brando,Warren Buffett, George Carlin, Dick Cavett, George Clooney, Patrick Duffy, Katherine Hapburn, Arthur Miller, Jack Nicholson e Penn and Teller) e homens de negócio (Bill Gates, entre outros também conhecidos).

Todavia, ser cientista não obriga ninguém a ser ateu. Se isso fosse verdade, todos os cientistas seriam ateus, o que não é um fato. Inclusive, um dos maiores pensadores do século XX, autor do best-seller Uma breve história do tempo, não vê qualquer dificuldade em crer na existência de Deus. Muito pelo contrário: “O pai da cosmologia moderna, o inglês Stephen Hawking, acha fascinante a chamada hipótese teológica, a idéia de que entender Deus seria o alvo supremo da física, mas alega que o caminho para chegar lá é a ciência, e não a metafísica ou o misticismo. Quando lhe perguntam se Deus teve um papel no Universo antes do Big Bang, a suposta explosão primordial que teria criado o cosmo, Hawking admite que sim: acho que só Ele pode responder porque o universo existe” (grifo do autor).3

Sobre este assunto, uma citação do teólogo Charles Hodge, que deveria ser observada por aqueles que defendem o pensamento científico:

“Desde os primórdios da ciência moderna, vêm emergindo constantemente aparentes discrepâncias entre a natureza e a revelação, o que, por algum tempo, tem ocasionado grande escândalo a crentes zelosos; em cada exemplo, porém, sem a menor exceção, tem sido descoberto que o erro se encontra ou na generalização apressada da ciência, devido ao conhecimento imperfeito dos fatos, ou na interpretação tendenciosa das Escrituras”.4

O efeito Darwin

“Após ter lido A origem das espécies, de Charles Darwin, Marx escreveu uma carta ao seu amigo Lassalle na qual exulta porque Deus - ao menos nas ciências naturais - recebeu o golpe de misericórdia”.5

Não que essa fosse a intenção do naturalista Charles Darwin, mas suas idéias foram e ainda são utilizadas pelos ateus do mundo inteiro como argumento para provar que o simples fato de o mundo existir não demanda a existência de um Criador. Segundo a teoria da Evolução das Espécies, o mundo é o resultado de bilhões de anos de evolução, pela qual as formas de vida mais simples evoluíram para as formas de vidas mais complexas, até chegarem no homem.

Essa questão ferveu na Inglaterra do século XIX e, depois, no mundo inteiro. Conceber o Universo em termos evolutivos foi o padrão que, desde então, serviu para considerar a evolução como algo inerente à natureza de todas as coisas. Assim, não havia a necessidade de um agente externo, ou seja, Deus. Com sua teoria, Darwin proporcionou aos incrédulos aquilo que ainda lhes faltava: uma “base científica” para a negação de Deus.

Isso, no entanto, não significa que Darwin estava negando a existência de Deus. Em verdade, ele estava atribuindo o fato biológico ao Criador. Mas aqueles que buscavam ensejo para anular o argumento da criação como prova da existência de Deus usaram sua teoria como base. Logo, ser ateu por causa da evolução era uma opção de crença, e não uma conseqüência da teoria de Darwin. Até porque havia muitos teístas (pessoas que admitem a existência de um Deus pessoal como causa do mundo) entre aqueles que acreditaram na evolução.

Nosso propósito aqui não é discutir sobre a teoria da Evolução das Espécies. Mas é importante saber que, mais de cem anos depois, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa teoria, insuficiente para explicar a origem do homem. Embora admita a evolução, o historiador sueco Karl Grimberg, no princípio de sua História Universal, comenta o seguinte: “se (conjunção condicional) a estrutura anatômica do homem é o culminar de uma longa evolução, foi, no entanto, repentino o nascimento da sua inteligência. Tudo faz supor que o limiar por onde se ascendeu diretamente o pensamento foi transposto de uma só vez” (grifo do autor).6

Grimberg fez essa declaração em 1941. Mas é impressionante a recente observação da revista Veja sobre o comentário de um dos maiores neodarwinistas da atualidade: “... o biólogo Ernst Mayr, da Universidade de Harvard, também concorda que apenas o desenrolar das leis naturais talvez explique o surgimento da vida na Terra – mas isso certamente não pode ser invocado para explicar o aparecimento de seres inteligentes. Lendário pelo ceticismo, Mayr não fala em milagre. Nem pode. Ele é considerado o maior neodarwinista vivo. Mas seu cálculo sobre a possibilidade de a natureza produzir seres inteligentes pelos processos evolutivos conhecidos é quase uma sugestão de que os seres humanos são mesmo produtos sobrenaturais” (grifo do autor).7

A espada de Karl Marx

De todos os movimentos que se rebelaram contra a crença em Deus, o marxismo foi o mais relevante. Toda a ideologia marxista e as demais que dele se originaram (comunismo, socialismo, leninismo e maoísmo) apresentavam uma aversão profunda contra toda e qualquer religião, principalmente o cristianismo. O ateísmo foi ensinado nas escolas e inculcado nos cidadãos que viviam sob essa orientação ideológica desde a mais tenra idade e em todo lugar. Muitos dos argumentos que os ateus atuais lançam contra Deus eram comumente utilizados pelos países comunistas/socialistas.

“O ateísmo de Marx certamente era de uma espécie extremamente militante. Ruge escreveu a um amigo: Bruno Bauer, Karl Marx, Christiansen e Feuerbach estão formando uma nova ‘Montagne’8 e fazendo do ateísmo o seu lema. Deus, religião e imortalidade são derrubados de seu trono e o homem proclamado Deus”. E George Jung, um jovem próspero, advogado de Colônia e partidário do movimento radical, escreveu a Ruge: “Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach, juntos, fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu [...] Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe” (grifo do autor).9

Como vemos, nem sempre o ateísmo existiu como uma crença passiva, como uma indiferença à religião. Dentro do conceito marxista, o ateísmo deveria substituir a crença em Deus, nem que para isto fosse necessário usar de violência. Não precisamos registrar aqui os milhares de mártires resultantes da implantação da ideologia comunista. Como escreveu Richard Wurmbrand, fundador da Missão a Voz dos Mártires: “Poso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra-revolucionários. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão romena de Piteshti? Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião?”.10

O ateísmo militante no Ocidente

O atual movimento ateísta pode não ser algo tão inofensivo quanto se imagina. Marx foi um filósofo, não um carrasco. Mas não podemos dizer o mesmo de muitos de seus filhos ideológicos, como, por exemplo, Lênin e Stalin, na ex-URSS, e Mao Tse Tung, na china. A perseguição religiosa durante os seus governos, e também depois, mostra claramente que o ateísmo pode tornar-se tão intolerante quanto qualquer religião.

O ateísmo morreu com a queda da cortina de ferro para, agora, renascer no Ocidente, apoiado pela liberdade democrática, com o risco de tornar-se uma crença intolerante e agressiva.

A postura acadêmica de muitos ateus ocidentais da atualidade está em agudo contraste com alguns dos mais coloridos ateístas dos tempos passados. A fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), Madalyn Murray o’Hair, ficou conhecida mais por sua linguagem grosseira e ultrajes explosivos contra manifestações públicas de religião do que por suas proezas intelectuais. Ela veio a público em 1963, mas foi em 1959 que sua causa judicial, envolvendo seu filho, chegou à Suprema Corte. No caso Murray versus Curlett, a Corte declarou ilegal a oração obrigatória nas escolas públicas e, com isso, incentivou Murray, com uma carreia de mais de 30 anos, a criar uma América livre de religião.

Murray, freqüentemente, debatia em público, denunciando, de forma voraz, o cristianismo e lutando em favor do ateísmo. Iniciou muitos processos para que a sociedade americana ficasse livre de qualquer religião. Em um deles, a solicitação para que as notas e moedas americanas não trouxessem a frase “Em Deus nós confiamos”.

Chegou a afirmar, algumas vezes, que a American atheists tinha mais de 75.000 adeptos, porém, o mais exato é que tivesse apenas cerca de 5.000.

Em 1995, ela e sua família desapareceram com grandes porções dos fundos de suas várias organizações, exceto seu filho William Murray (objeto de seu processo judicial inicial), isolado por ela por ter-se convertido a Cristo. Os desaparecidos foram considerados assassinados.

Bases históricas dos ateus

Alguns sites, como o www.oateufeliz.com.br, por exemplo, fazem menção das mortes efetuadas pela Inquisição católica e pela colonização protestante na América para combater a crença em Deus. Todavia, querer provar que Deus não existe por esse motivo é um tanto quanto sem fundamento. Os ateus não podem esquecer que Stálin, Lênin e Mao Tse Tung mataram milhões de pessoas inspirados no socialismo ateu, conforme divulgado por Karl Marx.

Da mesma forma, o Nazismo dizimou a raça judaica e milhares de outras minorias por conta de suas teorias racistas, baseadas no darwinismo e no filósofo ateu Friederich Nietzsche.11 Mas não podemos negar a existência de Marx, Darwin e Nietzsche pelo fato de seus escritos terem sido utilizados de forma perversa.

Na verdade, as guerras e os massacres ocorrem motivados pelo desejo de poder e pela ambição por riquezas. A religião apenas serve de justificativa para tais atos, assim como o ateísmo serviu de motivo para que milhares de cristãos fossem massacrados em países comunistas. Assim, se a religião, por motivos históricos, pode ser classificada como nociva, o ateísmo também pode. Se, porém, separarmos os frutos bons dos ruins, veremos que a fé em Deus produziu os melhores.

Se os homens erraram dentro da História do Cristianismo, isso apenas indica que eles estavam fora dos padrões de Deus, e não um fundamento que sirva para provar que Deus não existe. Uma coisa é dizer que Deus não existe. Outra bem diferente é mostrar que o homem não tem obedecido a Deus como deveria.

Deus realmente existe

As Escrituras não procuram, em nenhum ponto, provar a existência de Deus. Ela apenas o admite. Os santos do Antigo e do Novo Testamento que falaram inspirados por Deus não diziam que acreditavam em sua existência, mas que o conheciam – o que depreende bem mais. Com certeza, o conhecimento de Deus, conforme a Bíblia, é algo diferente do conhecimento científico baseado nos sentidos.

Mas, então, para que tentar provar a realidade de Deus?

Em primeiro lugar, porque muitos são sinceros em suas dúvidas.

É verdade que alguns não querem crer e, por isso, procuram desculpas para sua atitude. Outros querem acreditar sim, mas, infelizmente, encontraram diversos motivos para não fazê-lo. É aí que entramos com a evidência.

Em segundo, porque tudo aquilo que fortalece a nossa fé é útil. É por isso que muitos buscam provas, não para crerem, mas porque já crêem. 

E em terceiro, porque esta é uma maneira de estarmos conhecendo um pouco mais da natureza de Deus e, com certeza, isso é algo bom e recomendável.

1. A criação

Alguém que ainda não tenha lido a complicada teoria de Darwin achará óbvio a existência de um Criador. Toda criação pressupõe um criador. Esta maravilha toda não pode ter surgido por acaso. Como já disse alguém: “Faz tanto sentido concluir que o cosmo é o mero resultado de uma explosão quanto achar que um livro pode surgir da explosão de uma gráfica”. Independente do que digam os ateus ou os cientistas, a criação é uma prova inegável da existência de Deus. “Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder quanto a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm 1.20).

2. Desígnio e ordem

O Universo não apenas existe, mas existe com ordem, com desígnio, com evidências de uma inteligência criadora. A ordem no Universo mostra que ele fora criado com inteligência e com propósito, não surgiu e se tornou o que é por mero acaso. “Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo pela sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jr 10.12). Um mero sacerdote do século VII a.C. percebeu e registrou isto de forma poética e inspirada, mas os céticos modernos se recusam a aceitar o óbvio.

“Galeno, célebre médico de inclinações ateísticas, depois de ter feito a anatomia do corpo humano, examinando cuidadosamente seu arcabouço, visto quão adequada e útil é cada parte, percebido as diversas intenções de cada pequenino vaso, músculos e ossos, e a beleza do todo, viu-se tomado pelo espírito da devoção e escreveu um hino ao seu Criador”.12

3. Senso comum

“Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles (nos homens) se manifesta, porque Deus lhes manifestou” (Rm 1.19).

Desde o Iluminismo, a “crença” dos incrédulos era que, à medida que o conhecimento científico fosse aumentando entre a população, a religião entraria em decadência. Engano. O contrário sim, é verdade. E isso é testemunhado pelas próprias estatísticas.

Embora um ateu rejeite isso como prova, a verdade é que a própria natureza humana é um inegável testemunho a favor da existência de um ser supremo. Em todos os povos e em todas as épocas, a idéia de um Ser supremo sempre esteve presente, independente do grau de desenvolvimento. Mas não havia ateus materialistas? Sim, mas em um grau tão pequeno que não passavam de exceções confirmando a regra. Podemos até afirmar que o ateísmo é antinatural, é contra o comportamento e a noção comum do ser humano.

“No início do século XX acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência e erudição menor seria o papel da religião. De lá para cá, a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável 100 anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no início do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global...” (grifo do autor).13

Os ateístas apresentam páginas e páginas de teorias para negar a existência de Deus. Mas todas elas despedaçam-se diante dos fatos. A crença do homem em Deus pode até ser confundida, mas a realidade mostra que jamais pôde ser apagada. Sobre isso se pronunciou o teólogo Evans:

“O homem, em toda parte, acredita em um Ser supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua ou grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do fato não é mais inválida por tal crença do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.14

Raciocínios fúteis e corações insensatos

No decorrer da história cristã, os teólogos desenvolveram enormes argumentos filosóficos e naturais para provar a existência de Deus. Muitos desses argumentos apresentam uma profundidade de pensamento impressionante. Só por esse aspecto é fácil concluir que o conhecimento natural não é, de forma nenhuma, inimigo do conhecimento de Deus. O que impede muitos eruditos de admitir esta verdade é o orgulho e a presunção, pois, em verdade, não existem barreiras intelectuais reais que os impeçam de admitir-se a existência de Deus. Sobre isso, deixamos a palavra de Paulo, o sábio e erudito apóstolo que lançou os fundamentos da teologia cristã.

“Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.21,22).



Notas:

1 Revolução intelectual que ocorreu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Graças ao iluminismo, a religião e as ciências separaram-se e isso causou mudança na maneira de pensar, agir e encarar o mundo. A partir do iluminismo, os homens tentaram encontrar explicações científicas para, por exemplo, os fenômenos da natureza, o que causou avanço científico.

2 David Hume, nascido em 1711, em Edimburgo, na Escócia. Estudou no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia, posteriormente transformado em Universidade. Sua ideologia filosófica estava centrada no empirismo, que admite apenas que a origem do conhecimento provenha unicamente da experiência, seja negando a existência de princípios puramente racionais, seja negando que tais princípios, embora existentes, possam, independente da experiência, levar ao conhecimento da verdade.

3 Revista Veja 19/12/01, p. 133.

4 Teologia Elementar, E. H. Bancroft, IBR, p. 22

5 Marx e Engels, Diltz publ. Berlim 1972, vol 30, p. 578.

6 História universal, Carl Grimberb, p. 8.

7 Revista Veja 19/12/2001, p. 132.

8 Idem

9 Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54.

10 Era Karl Marx um satanista?, p. 47.

11 Revista Defesa da Fé, Set/02.

12 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.

13 Revista Veja 19/12/03, p. 125.

14 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.





postado originalmente em Instituto Cristão de Pesquisas




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Não Consigo Parar de Rir (38)




Resolva a seguinte equação:


Gordo + skate + velocidade = x




Veja o vídeo logo abaixo, ou clicando aqui










Resposta: x = bigóde estralando no chão.




Parece uma baleia bigoduda mergulhando... KKKKKKKKKK




Só um adendo: também sou gordo. Fiquei me imaginando em cima daquele longboard. O resultado não seria tão diferente, a não ser pelo bigode manero!


bom, bom... eu sei... nada a ver com a reforma, né!?




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A Pós-Modernidade e os Desafios para os Nossos Dias



por Marcos Antônio Guimarães


Se houver consenso entre as afirmações que dizem que a verdade e a moral foram substituídas pelo engano e pelo relativismo, estamos, então, diante de um problema estrutural que desafia educadores, líderes e todos aqueles que ainda acreditam na verdade absoluta revelada por Deus nas Escrituras Sagradas.



Temos um cenário moldado pelo pensamento pós-moderno em todas as suas esferas. E suas implicações podem ser detectadas principalmente na religião, na política, na educação e na ética. Para o pós-modernismo, “a única verdade é que não existe verdade”, segundo o escritor colombiano Daniel Salinas.



A narrativa de outro autor nos ajudar a compreender melhor o contexto da pós-modernidade: “Enquanto a modernidade é um manifesto à auto-suficiência humana e à autogratificação, o pós-modernismo é uma confissão de modéstia e, até mesmo, de desesperança. Não há verdade. Há apenas verdades. Não há razão suprema. Só existem razões. Não há uma civilização privilegiada, e muito menos cultura, crença, norma e estilo. Existe somente uma multidão de culturas, de crenças, de normas e de estilos. Não há justiça universal. Existem apenas interesses de grupos. Não há uma grande narrativa do progresso humano. Existem apenas histórias incontáveis, nas quais as culturas e os povos se encontram hoje. Não existe realidade simples, e muito menos a realidade de um conhecimento universal e objetivo. O que existe, de fato, é apenas uma incessante representação de todas as coisas em função de todas as outras”.



Diante desse quadro, não podemos, de forma alguma, ignorar o que está acontecendo à nossa volta, como se não pudéssemos enxergar ou, pior ainda, como se não estivéssemos interessados em enxergar, simplesmente por acharmos que não seremos atingidos por essa avalanche de pensamentos. Mas não é bem assim. Muito pelo contrário. Quando observamos os conteúdos didáticos do ensino fundamental ao acadêmico, conseguimos identificar sim as abordagens sobre os conceitos relativistas e desconstrutivos relacionados aos temas fundamentais da estrutura de uma sociedade, tais como: família, religião e ética.



Identificamos nos livros didáticos baseados no pensamento pós-moderno idéias que propagam reverência à “mãe Natureza” e ainda propõem o fim das diferenças religiosas, morais e éticas, sob a égide do pluralismo e do multiculturalismo. O pluralismo outorga a todas as religiões o mesmo valor soteriológico, moral e espiritual, ressaltando que nenhuma cultura pode ser considerada melhor do que qualquer outra. É justamente esse o ambiente que está formando as novas gerações.



Segundo o escritor Charles Colson, “a maneira como vemos o mundo pode mudar o mundo. Como isso pode acontecer? Quando o cristão se compromete a viver sua fé”. Diante disso, devemos encarar a nossa fé com seriedade e compromisso, sem ignorar que o ser humano é um ser pensante e necessita de respostas. E a única maneira que temos de fornecer respostas que atendam às mais profundas necessidades do ser humano é mediante a verdade absoluta revelada por Deus nas Escrituras Sagradas. Portanto, o desafio está diante de nós, de todos nós, e, principalmente, dos líderes e educadores cristãos.



É tempo de tocar a trombeta em Sião, de alertar sobre os perigos iminentes, antes que seja tarde demais. Não podemos nos sentir satisfeitos com discursos improvisados, simplistas, sem conteúdo. É necessário que haja dedicação e renúncia, para que o povo de Deus se faça mais sábio e preparado para enfrentar um mundo que se transforma a cada dia. O que nos remete à reflexão do escritor Samuel Escobar, com a qual finalizamos este artigo:



“Estamos entrando numa época bem diferente daquela que chamamos de ‘tempos modernos’. Nessa época denominada ‘pós-moderna’, temos a obrigação e o dever, como servos de Deus, de anunciar e viver a fé cristã. Fé esta que tem sobrevivido por vinte séculos, que tem passado de uma cultura para outra. A fé que, há muito, deixou de pertencer somente aos europeus, pois se espalhou por todo o planeta. Se agirmos dessa maneira, o cristianismo deste século será um cristianismo diferente, porque será múltiplo e global. A pessoa central desse cristianismo será o nosso Senhor Jesus Cristo, cuja memória e presença tiveram a capacidade de transcender a todas as culturas. E continuará sendo assim. Essa é a nossa firme esperança”.


postado originalmente em Instituto Cristão de Pesquisas


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O Alvo do Cristão


Reverendo Jeffson Rocha


Analisando Hebreus 12:1 e 2


Deixar o pecado (Hb 12.1)

Deixar tudo que nos impede de chegar ao alvo. A palavra PECADO no original significa errar o alvo. O pecado, portanto nos distancia do nosso objetivo final. I Pe. 2:01 nos apresenta alguns desses empecilhos: Malícia, Engano, Fingimentos, Invejas, Murmurações. 

Quais outros conselhos são dados em Col. 3:8-10? 1. Correr Com Paciência:Só chega ao final quem é persistente. Paulo em I Cor. 9:24 apresenta o quadro de quem quer ser vencedor, aquele que correr até o final. Em Filipenses ele afirma “Prossigo para o alvo...”, e João em Apocalipse diz: “Aqui está a paciência dos santos...” A vitória final está relacionada à perseverança. 

Olhar Para Jesus: O Vitorioso: Olhar, não apenas ver. Fixar firmemente o olhar, sem vacilar, com fé. Pois Ele é o vencedor e nosso exemplo de Humilhação, Exaltação, Salvação, Porta, Caminho, Pão, Ressurreição e Vida. Jesus se transforma naquilo que Ele nos oferece.

Diante de tanta evidência de um Redentor, Que vive e reina para sempre, resta-nos uma pergunta: “...Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?” (Heb. 2:03).


Os heróis da galeria da fé em Hebreus 11 são testemunhas para nós e nos incentivam a seguir adiante, pois eles, pela fé venceram. Cristo, porém, é nosso modelo maior, como está escrito em Hebreus 4:15: “...em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Compete, portanto a cada um de nós dizer como o apóstolo Paulo: “ Cheguemos pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Heb. 4:16).

Deus nos ajude, mediante o poder do Espírito Santo, a colocarmos nossas vidas e nossos fardos aos pés do nosso Salvador e Sumo Sacerdote, e possamos, olhando para Jesus, sentir seus raios salvíficos.


postado originalmente em Mensagem de Vida



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sexta-feira, 22 de julho de 2011

CineReforma. Massacre de JonesTown.




O quão influenciável uma pessoa pode se tornar quando está buscando se realizar? 

Esse documentário mostra o que aconteceu em Jonestown, uma comunidade fundada pelo líder sectário Jim Jones, que levou 914 pessoas ao suicídio coletivo, a maioria por envenenamento. Esse é apenas um dos casos que mostra o que pode acontecer quando forçamos um avivamento artificial, obedecendo cegamente a liderança de uma igreja ou seita.


Para ativar legenda em português, clique em "CC", e depois em "Portuguese - Brasil"





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