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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quadrilha de Gizuiz - Nem Criança Escapa!












Comentário do ReformaAgora: Sinceramente - tem que ter estômago pra assistir certas coisas!






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terça-feira, 28 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

Receita de Domingo: Lasanha Light - Facinho de Fazer em Casa!

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A lasanha começa a ser preparada aos 2:54 do vídeo abaixo. Assista até o fim.








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Não Consigo Parar de Rir (36)





Assistam até o final, é muito engraçado...


Ao que tudo indica, essa transmissão é verdadeira e foi feita em 16 de outubro de 1997.

Pode parecer um pouco chato ficar ouvindo esta conversa, por rádio, entre Gallegos e Americanos, sobre quem manda ou é mandado. Mas escute até o final, garanto que será muuuuuito engraçado.








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Socorro! Tem Segurança da Marcha para Je$u$ Agredindo Mulher Cristã!




por Rodrigo Toledo


Olá, leitores do ReformaAgora. Nem sei como começar a escrever o que tenho a lhes dizer. Então, tentarei ser o mais espontâneo possível... ou não.

Com a Marcha para Je$u$ sendo encabeçada por líderes tão corruptos e cínicos (alguns desses já foram até presos, inclusive), poderíamos esperar de tudo. Ou quase tudo... dessa vez, fui pego de surpresa.

Jamais imaginaria que chegássemos a esse ponto. Poderia me imaginar perdendo a juventude, os cabelos, os dentes e a sanidade, sem contudo, presenciar o que estou prestes a reportar.

$egurança$ truculentos agrediram fisicamente cristãos que estavam segurando faixas com os dizeres "Voltemos ao Evangelho Puro e Simples". Um dos $egurança$ intimidou com joelhadas e pisões uma irmã que protestava com gestos contra a teologia da prosperidade. 

Isso é ultrajante. É um rasgo na bandeira da liberdade de expressão. Pelo que tudo indica, esses $egurança$ foram de antemão orientados a agir dessa forma para com aqueles irmãos. Leia os artigos aquiaqui e aqui.

O que teremos de fazer afim de garantirmos verdadeiramente a segurança das mulheres nessa marcha para a quadrilha de Gizuiz? Será que teremos de contratar o Chuck Norris e o Capitão Nascimento como seguranças daqueles que protestam contra a confissão positiva e a teologia da prosperidade?

Confesso que quando lí esses artigos fiquei com muita raiva. Pus-me a imaginar se isso tivesse acontecido com minha esposa. Bem, falarei sem hipocrisia -  fui tomado de um sentimento de raiva e vingança. Sei que, como cristão, não deveria me sentir assim, tão pouco escrever o que vou relatar daqui pra frente. Por tanto, se você é daqueles que se escandalizam com facilidade, não continue lendo.

Quem me conhece sabe que, além de alto, sou também largo (bem largo). Minha mão fechada parece uma marreta. Além disso, tenho conhecimento em artes marciais - pratiquei Tae Kwon Do e HapKido durante 4 anos. Se tivesse visto um desse $egurança$ dando joelhadas em minha esposa, como fez com aquela querida e corajosa irmã, teria partido a cara dele em dois! Precisariam de uns quatro homens pra me tirar de cima dele! 

Por esse motivo, dou graças a Deus em não estar lá. Só iria atrapalhar. 

A pergunta que não quer calar é a seguinte: "Se os $egurança$ desse ano foram capazes de agredir mulheres, o que esperar para o ano que vem?" Talvez a quadrilha de Gizuiz contrate o ex-goleiro Bruno e o Macarrão. Só não podem esquecer dos pitbulls.


Socorro, São Chuck Norris! Valha-me, Capitão Nascimento!


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Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?



por Augustus Nicodemus Lopes


O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especial, pelo Espírito, trazendo quebrantamento espiritual, arrependimento dos pecados, mudança de vidas, renovação da fé e dos compromissos com ele, de tal forma que as igrejas, assim renovadas, produzem um impacto distinto e perceptível no mundo ao seu redor. Entre os exemplos mais conhecidos está o grande avivamento acontecido na Inglaterra e Estados Unidos durante o século XVIII, associado aos nomes de George Whitefield, João Wesley e Jonathan Edwards. Há registros também de poderosos avivamentos ocorridos na Coréia, China, África do Sul. Há vários livros que trazem o histórico dos avivamentos espirituais mais conhecidos.

“Avivamento” é uma palavra muito gasta hoje. Ela está no meio evangélico há alguns séculos. As diferentes tradições empregam-na de várias formas distintas. O termo remonta ao período dos puritanos (séc. XVII), embora o fenômeno em si seja bem mais antigo, dependendo do significado com que empregarmos o termo. O período da Reforma protestante, por exemplo, pode ser considerado como um dos maiores avivamentos espirituais já ocorridos.

Há diversas obras clássicas que tratam do assunto. Elas usam a palavra “avivamento” no mesmo sentido que “reavivamento”, isto é, a revivificação da religião experimental na vida de cristãos individuais ou mesmo coletivamente, em igrejas, cidades e até países inteiros. Vários puritanos escreveram extensas obras sobre o assunto, como Robert Fleming [1630-1694], The Fulfilling of the Scripture, Jonathan Edwards [1703-1758] em várias obras e um dos mais extensos e famosos, John Gillies [1712-1796], Historical Collections Relating to Remarkable Periods of the Success of the Gospel [Coleção de Registros Históricos de Períodos Notáveis do Sucesso do Evangelho].

Mas, não foi por ai que eu comecei. O primeiro livro que li sobre avivamento foiAvivamento: a ciência de um milagre, da Editora Betânia. Eu era recém convertido e o livro me foi doado por um pastor que percebeu meu interesse pelo assunto. O livro tratava do ministério de Charles Finney, que ministrou nos Estados Unidos no século XIX, e registrava eventos extraordinários que acompanhavam as suas pregações, como conversões de cidades inteiras. Além das histórias, o livro trazia extratos de obras do próprio Finney onde ele falava sobre avivamento. Para Finney, um reavivamento espiritual era o resultado do emprego de leis espirituais, tanto quanto uma colheita é o resultado das leis naturais que regem o plantio. Não era, portanto, um milagre, algo sobrenatural. Se os crentes se arrependerem de seus pecados, orarem e jejuarem o suficiente, então Deus necessariamente derramará seu Espírito em poder, para converter os incrédulos e santificar os crentes. Para Finney, avivamento é resultado direto do esforço dos crentes em buscá-lo. Se não vem, é porque não estamos buscando o suficiente.

As idéias de Finney marcaram o início de minha vida cristã. Hoje, muitos anos e muitos outros livros depois, entendo o que não poderia ter entendido à época. Finney era semi-pelagiano e arminiano, e muito do que ele ensinou e praticou nas reuniões de avivamento que realizou era resultado direto da sua compreensão de que o homem não nascia pecador, que era perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo a oferta do Evangelho, sem a ajuda do Espírito Santo. As idéias de Finney sobre avivamento, principalmente o conceito de que o homem é capaz de produzir avivamento espiritual, influenciaram tremendamente setores inteiros do evangelicalismo e do pentecostalismo. Hoje, tenho outra concepção acerca do assunto.

Eu uso o termo avivamento no sentido tradicional usado pelos puritanos. E portanto, creio que é seguro dizer que apesar de toda a agitação em torno do nome, o Brasil ainda não conheceu um verdadeiro avivamento espiritual. Depois de Finney, Billy Graham, do metodismo moderno e do pentecostalismo em geral, “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos:

1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. A Inglaterra e a Escócia foram completamente transformadas por avivamentos há 400 anos.

2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias.

3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Faz alguns anos recebi um convite para pregar numa determinada comunidade sobre santidade. O convite dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida como uma das evidências o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...” Ou seja, pode haver avivamento sem santidade! Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida.

4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado.

5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. Fazem alguns anos experimentei um pouco disso, numa ocasião muito especial. Durante a pregação num domingo à noite de um sermão absolutamente comum em uma grande igreja em Recife fui surpreendido pelo súbito interesse intenso das pessoas presentes pelo assunto, que era a necessidade de colocarmos nossa vida em ordem diante de Deus. Ao final da mensagem, sem que houvesse apelo ou qualquer sugestão nesse sentido, dezenas de pessoas se levantaram e vieram à frente, confessando seus pecados, confissões tremendas entrecortadas por lágrimas e soluços. O culto prolongou-se por mais algumas horas. E era um culto numa igreja presbiteriana! O clima estava saturado pela consciência da presença de Deus e os crentes não podiam fazer outra coisa senão humilhar-se diante da santidade do Senhor.

6. Um avivamento espiritual traz coragem e ousadia para que os cristãos assumam sua postura de crentes e posição firme contra o erro, levantando-se contra a tibieza, frouxidão e covardia moral que marca a nossa época.

7. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Os avivamentos ocorridos nos Estados Unidos no século XIX produziram centenas e centenas de vocações missionárias e coincidem com o período das chamadas missões de fé. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd.

Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se alevanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena.

Ao contrário de Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Lloyd-Jones, Spurgeon, Nettleton, Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia.

Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele.


Ví esse artigo em Bereianos



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Não Consigo Parar de Rir (35)




Ví isso no LoucosporCristo, e rachei-o-bico...


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Como Interpretar a Bíblia




por Paul Washer


A Bíblia é um livro Espiritual que deve ser interpretado através da iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios.

Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos.

A seguir, estão 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:

1. A Bíblia é a autoridade absoluta. É impossível interpretar a Bíblia corretamente sem a convicção de que toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Nós não temos o direito de rejeitar certas partes da Bíblia porque elas se opõem às nossas tradições, opiniões, ou estilos de vida.


2. O Espírito Santo é o melhor professor da Bíblia. O Senhor Jesus disse que enviaria o Espírito Santo para guiar a Igreja em toda a verdade (João 14:26; 16:13) e sem Sua iluminação é impossível entender a Bíblia (I Coríntios 2:14). Isso não significa que em “nome do Espírito Santo” temos o direito de desviar do que está escrito na Palavra ou acrescentar algo a ela. Apenas o que está escrito na Bíblia pode ser afirmado como doutrina. Nossos sentimentos e emoções têm pouco valor na formulação de uma fé bíblica.

3. A própria Bíblia é o seu melhor comentário. Quando nós não podemos entender a interpretação de uma parte da Bíblia ou queremos alargar nossa compreensão dela, nós devemos buscar explicações em outras referências Bíblicas.

4. A Bíblia não se contradiz: Portanto sempre deve haver harmonia em nossas interpretações de textos diferentes. Se nossa interpretação de um texto contradiz a interpretação de outro, então estamos errados.

5. Textos incertos [difíceis] devem ser interpretados através de textos claros [fáceis]. Aqueles textos que a interpretação não é muito clara devem ser interpretado à luz dos textos, que podem ser entendidos claramente.

6. A gramática determina a Interpretação. O texto ou verso que estamos estudando tem somente uma interpretação correta e é aquela na qual está de acordo com a gramática (o que está escrito). Mesmo se o texto possa ter várias aplicações, ele tem apenas uma interpretação correta e é aquela que está de acordo com o que está escrito.

7. O contexto é importante. A Bíblia é como um quebra-cabeça no qual é impossível interpretar somente uma peça sem um entendimento geral de todas as outras. Cada palavra deve ser interpretada no contexto da frase, cada frase no contexto do parágrafo, cada parágrafo no contexto do livro e cada livro no contexto da Bíblia inteira.

8. As palavras são importantes. Deus escolheu palavras para nos comunicar Sua palavra. Portanto é importante determinar o significado de cada palavra.

9. A interpretação simples é normalmente a melhor. A Bíblia não foi escrita para teólogos ou místicos, mas para o homem comum. Apesar de haver alegorias, metáforas e símbolos na Bíblia, devemos buscar a mais simples interpretação.

10 O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo. Para o Cristão, o Novo Testamento determina a aplicação do Velho Testamento em sua vida. Um bom exemplo é a doutrina do Espírito Santo. No Velho Testamento, Ele poderia ser retirado dos crentes (Sl. 51:11), mas no Novo, ele permanece eternamente com ele (João 14:16-17).

11. A interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras. O que a Bíblia não explica nós devemos aceitar como um mistério. Se formos além “do que está escrito” corremos perigo de formar falsa doutrina.

12. O Objetivo é a exegese. A palavra exegese vem do verbo Grego exegeisthai [ ex=fora/ hegeisthai=conduzir ou guiar ]. Quando interpretamos as Escrituras devemos extrair o verdadeiro sentido do texto e a todo custo devemos evitar ler textos a qual eu acho que ele pode significar. Devemos evitar interpretar a Bíblia de acordo com nossas próprias presunções ou ideias preconcebidas. Nossas presunções são como óculos coloridos que destorcem nossa visão das Escrituras. Devemos nos esforçar para retirar nossos óculos e ver o texto como ele é. Esse é o maior trabalho do estudante da Bíblia.

13. Nossa interpretação pessoal deve ser comparada com a da Igreja. Nos últimos 2000 anos, teólogos dedicados, pastores e outros Cristãos estudaram as Escrituras. Devemos comparar nossas descobertas com a deles. Se nossa interpretação não é encontrada entre os dedicados Cristãos da história, possivelmente estamos errados. Não deveria haver “novas descobertas” na doutrina Cristã. Judas refere à fé Cristã com aquele que foi “de uma vez por todas” entregue aos santos (Judas 1:3). [1]



[1] n.t.: com isso Paul Washer não está dizendo que a tradição possui autoridade igual ou superior ao das Escrituras. Concordamos com a Declaração de Cambridge que diz:

“Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.”

O que Paul Washer quer dizer é que Deus deu à Igreja mestres fiéis as Escrituras e que devemos nos atentar ao seus ensinos. Contudo, em último quesito, todo ensino deve ser fundamentado sobre as Escrituras e não sobre a autoridade de qualquer pessoa. E da mesma forma, somente as Escrituras devem ser usadas para convencer o crente das doutrinas bíblicas e não “fulano disse”.



publicado originalmente em Voltemos ao Evangelho



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terça-feira, 21 de junho de 2011

Deus salvou um desajeitado!



por Rodrigo Toledo


Existe uma pergunta que insiste em exalar-se da bíblia, cuja resposta jamais será encontrada, nem mesmo na própria bíblia. Um ponto de interrogação tão bruto, tão agressivo, pulsante como um coração; não posso resistí-lo. 

Sempre que curiosamente ponho meus olhos a examinar as Escrituras, tenho minha consciência violentamente espancada por essa questão. Quase posso sentir uma forte mão forçando meu orgulho em direção ao pó, deixando-me prostrado. E então, a arrogância e auto-suficiência que ainda ousam mostrar os punhos simplesmente se esfarelam. 

Com certeza – reitero, com certeza, é a pergunta mais poderosa com a qual me debati em minha vida. Mal consigo olhá-la nos olhos... tremo e desisto. Minha valentia é pisoteada diante de seu poder. Posso encontrá-la todas as vezes que abro o evangelho. Vejo-a passar diante de mim, olhando-me com ar de professor que acabou de derrotar um aluno com argumentos. Existe um lugar específico onde a encontro assombrando-me os pensamentos. 

No entanto, não posso evitar a visita mental a esse lugar. Sei que ela estará lá, me esperando como uma fera destruidora que esgotará todas as minhas tentativas de parecer intelectual, distinto, educado, digno. E eu, pobre desajeitado, reconhecerei que a pergunta tem razão e fundamento. Meu ímpeto se ajoelha, entrega-se sem vontade de revidar. Mesmo assim, meu espírito é impelido a visitar esse lugar. É o Getsêmani. 

Jamais poderia imaginar que um jardim com nome estranho seria o habitat de uma pergunta tão poderosa: “Por que Jesus fez aquilo por mim?” O Rei da Glória em pessoa estava pensando em mim. No dia mais sombrio de Sua vida, Ele pensou em mim. "A minha alma está cheia de tristeza até a morte" Mt 26.38. Assim se expressou ao contemplar a exata dimensão de minha condição caída, perdida.


Diante Dele, meu alterego de terno e gravata caiu, revelando o fariseu Rodrigo, maltrapilho, necessitado de salvação! 

No Getsêmani toda a casca criada pela hipocrisia cai por terra. Ali, o impostor que vive dentro de nós é subjugado pela voracidade da pergunta. E é no Getsêmani onde vejo um Deus que, apesar de não ser limitado, voluntariamente se limita a um corpo humano afim de, em meu lugar, tomar o cálice da própria ira. 


É no Getsêmani onde vejo um Ser que apesar de ser o Criador dos céus e da Terra, voluntariamente escolheu enclausurar-se em um útero de uma jovem palestina afim de tornar-me novamente amigo de Deus.  E é no Getsêmani onde encontro a pergunta mais difícil de ser respondida: "Por que Jesus fez aquilo por mim?".

Parece-me que a pergunta tem algumas irmãs: 


“Por que fui alvo da Graça de Deus?” 


“O que há em mim para ser alvo de Sua Misericórdia?” 


“Poderia eu, pecador tão miserável e desajeitado, ter algo de especial para ser salvo ?”. 


Sou incapaz de responder! 



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quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Banda Mais Bonita da Universidade






Taí uma forma curiosa, simples e honesta de se protestar.

Os alunos da Universidade Federal da Paraíba, a UFPB, conseguem ver o canteiro de obras do novo bloco de Comunicação em Mídias Digitais há 1 ano do mesmo jeitinho, ainda desconstruído. E resolveram chamar atenção do reitor com a Banda Mais Bonita da Universidade.


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