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sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Jogo DETETIVE agora tem sua versão gospel!

Um crime está acontecendo neste exato momento no Brasil. Desta vez, a vítima é o verdadeiro Evangelho!


Seja um Detetive Gospel e descubra quem é o terrível assassino, qual arma sórdida está sendo utilizada e em que local esta atrocidade está ocorrendo.


Com vocês, as cartas do Detetive Gospel:




para ampliar a imagem, clique em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEZmLI_EcfDAYmBOZ_H_VV3u6Wm4Co4S87FntbL7DRrn0guwF1jyukT3CJkYlgXvjKTFycaiCIcLwDyZ3fIvPHPyvCHSrfewHuj355jR7pPDGBS7P6t_d2bA25ZhBik_hdgZihIVhzJDCX/s1600/detetive.jpg


postado originalmente em:http://www.genizahvirtual.com/2010/06/jogo-detetive-gospel.html







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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Não Consigo Parar de Rir (7)

Eu Não Acredito em Contos de Fadas!






Cansei de gente vendendo finais de conto de fadas nos púlpitos. Talvez possamos ter finais felizes, mas “felizes para sempre"? Neste mundo?


Vivo no meio de gente que faz propaganda religiosa ao invés de evangelismo, sem se importar com a opinião do autor do mandamento.


Eles contam sobre a ressurreição de Lázaro, mas nem lembram que Lázaro teve que enfrentar a morte por duas vezes. Quem se aventura a passar por isso?


O perdão dado a Pedro o levou a uma cruz em X, onde morreu de cabeça para baixo. Conta a tradição que ele mesmo pediu isso, por se achar indigno de morrer como seu mestre. O martírio foi peça comum entre quase todos os discípulos. Houveram momentos inesquecíveis com Jesus? Claro! Foi exatamente esses momentos que os fizeram resistir até o fim em seus trágicos finais.


Davi, ainda garoto, é ungido rei de seu povo. Entre este dia e o dia que assume o trono, dez anos depois, nunca teve paz. E mesmo após este momento, quando já era rei, seus amores, filhos, amigos, sempre foram objetos de conflitos e dores.


Paulo, após ser escolhido como vaso pelo próprio Deus – com direito a show pirotécnico na estrada de Damasco – terá em seu histórico tantas prisões, espancamentos, chibatadas e no fim, a pena capital, dada por Nero: decapitação.


O Cristianismo se difere das outras crenças. Como nos lembrou C.S.Lewis, é a única crença que permite chamar Deus de Pai. Isso é exclusividade, mas também é a única que deixa suas criaturas, a quem ama tanto, matá-lo.


Diferente de tantos pregadores atuais, não usava seus milagres como fonte de marketing pessoal, nem tão pouco ensinava que viveríamos em um mundo a parte, um “mini-céu” com seres que, na forma atual, não poderiam povoá-lo. Que seres? Nós! No mundo tereis aflições, e não viver de conforto em conforto, de mansão em mansão, de iate em iate.


Nossa vida – cristã ou não – não oferece trégua:


Viveremos muitas despedidas, lidaremos com afetos se desbotando com o tempo. Receberemos ligações de madrugada com notícias terríveis. Falarão mentiras sobre nossa conduta. E o pior: passaremos grande parte de nossa existência nos imaginado melhores do que realmente somos.


Sabemos que costumeiros vencedores tem menor resistência à derrotas. Se a Palavra nos diz ser mais que vencedores, somos os que deviam saber lidar com os dois lados de um jogo: os que ganham e os que não ganham.


Por isso, Jesus se faz tão importante em nossa alma. Ele fala de construções com bases necessariamente firmes, sólidas, por que tempestades fazem parte das existências. Não apenas ensinamentos, mas Ele próprio se faz necessário nas entranhas de nossa vida.


Não creia que soluções temporais sejam a fórmula da felicidade. A paz que vai na alma daquele que encontrou a Cristo não é justificada pelas situações positivas em sua existência.


Você pode encontrar um desses seres, tranquilos, serenos, lúcidos, e depois saber que perderam um grande amor. “Eles”- que deveria ser "Nós" - não se explicam.


O que você não encontrará são estas ovelhas misturadas a bodes no dia que há de vir. A estes, o Cristo jamais dirá: “Afasta-te de mim, pois nunca te conheci...”
postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/03/eu-nao-acredito-em-contos-de-fada.html


Vídeo-Comentário do ReformaAgora (Tóóóóma, cafetão da prosperidade):







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terça-feira, 22 de junho de 2010

Adolescente denuncia a Barak Obama abusos que sofre por ser cristã!




Menina egípcia se converteu do Islamismo ao Cristianismo

Dina el-Gohary, uma garota egípcia de 15 anos que se converteu do islamismo ao cristianismo, enviou um pedido para o Presidente Barack Obama, falando sobre os abusos do governo egípcio quanto à liberdade religiosa e pedindo sua intervenção.

O fato foi revelado em uma matéria de Mary Abdelmassih, e publicado no site da agência de notícias Assyrian International.

Dina escreveu: “Senhor presidente Obama, somos minoria no Egito. Somos muito maltratados. O senhor disse que a minoria muçulmana na América é bem tratada, então por aqui não é da mesma forma? Estamos aprisionados em nossa própria casa porque os clérigos muçulmanos pediram que meu pai fosse morto, e agora o governo nos colocou em outra prisão: estamos cativos em nosso próprio país”.

Mary Abdelmassih afirmou que a carta escrita à mão, em árabe, publicada em sites coptas (cristãos egípcios), também declara: “Eu tenho 15 anos, mas ainda tenho esperança de que minha carta chegue até o presidente Obama”.

Ela continua: “A família el-Gohary foi proibida de deixar o Egito no dia 17 de setembro de 2009, sem razões legais. No entanto, disseram que a ordem veio das autoridades”.

“Dina é a filha de Maher el-Gohary, 57, também conhecido por seu nome cristão, Peter Athanasius, que se converteu secretamente ao cristianismo há 35 anos. Em agosto de 2008, ele abriu o segundo processo de um muçulmano egípcio contra o governo para alterar, oficialmente, seus documentos de identificação para demonstrar sua nova identidade cristã. Ele perdeu o caso em junho deste ano.

“De acordo com a decisão do juiz, a conversão de um muçulmano é contra a sharia (lei islâmica) e representa uma ameaça à “ordem pública” no Egito.”

Mary Abdelmassih disse que apelou da decisão e que Maher e Dina estão “escondidos” desde que ele abriu esse processo, pois os muçulmanos o chamaram de apóstata, e emitiram diversos fatwas (editos religiosos), para que ele fosse morto. Ele muda de casa diversas vezes para impedir qualquer ataque, e amigos fornecem o alimento para a família”.

Maher el-Gohary (Peter Athanasius) disse: “Não podemos dormir, comer ou sair”, pois acredita que as autoridades querem que eles (ele e Dina) se convertam novamente ao islamismo. No entanto, ele declara: “Isso nunca vai acontecer, mesmo se tivermos que morar nas ruas. Nós amamos o Senhor Jesus e deixamos o islamismo para sempre”.

Maher pediu ao governo que sua nacionalidade egípcia fosse revogada, se for isso que o impede de exercer seus direitos de cidadão.

Para ele, seria mais honroso ter a nacionalidade de qualquer outro país do que do Egito, “onde vivo com minha filha, presos em nosso apartamento e sem nenhuma liberdade”.






Video-Comentário do ReformaAgora:






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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Está procurando um motivo para orar que seja realmente necessário? Você encontrou...




Está cansado daqueles momentos no culto onde pessoas ficam fazendo pedidos de oração egoístas (e idiotas), sendo que a maioria deles nem sequer se configura real necessidade?

Já não aguenta mais tanta frivolidade, superficialidade na sua igreja?

Não suporta mais ficar ouvindo pedidos para que Deus dê prosperidade, promoção no emprego e sucesso na carreira profissional, ou para que Deus faça passar no vestibular, ou ainda, para que Jesus abençõe uma vaga no estacionamento do shopping no sábado à noite?
Então você acaba de encontrar um motivo bem sério e necessário para oração.

Veja o caso dessa jovem (e peça oração na igreja por ela):


As pessoas no povoado de Wu Xiaoyan’s, maldosamente chamam a menina de “avatar”, pois ela sofre de uma doença que deformou seu rosto de tal forma que muitos acharam-na parecida com um personagem do filme de James Cameron.



Os pais da menina foram aos jornais implorar por alguma ajuda para salvar a vida da filha, pois eles são muito pobres e não podem custear o tratamento.
Segundo o doutor Liao Quiqing do hospital que está cuidando do caso da menina, em Lishui Zhejang, sudeste da China: “Ela tem uma severa deformidade facial causada por uma doença, a Fibrous Dysplasia.”

“Ela não pode respirar pelo nariz e por isso não tem mais olfato. Ela também já não pode enxergar direito. Ela é muito corajosa e não reclama da sua condição, mas sabemos que ela está sentindo muita dor. ”




“Em função do tumor já ter ocupado dois terços da face da menina, nós teremos que remover praticamente a face inteira e em seguida tratar com quimioterapia e radioterapia”

Comentário do ReformaAgora: e aí, tem um motivo para passar a semana inteira em oração? Se você tem um mínimo de compromisso com o Reino de Deus, então vai lembrar dessa menina em suas orações!

Porém, se você se enquadra no tipinho "crente superficial e fútil", ouça meu conselho - no próximo culto, comunique ao pastor que gostaria de aceitar Cristo como Senhor e Salvador; depois, matricule-se novamente no curso de batismo e se converta de verdade ao Reino de Deus!!!

Pronto, falei!








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A Vontade de Deus



Essa é a questão nº 1 para os interessados em Deus.

Que bom seria se soubéssemos em cada passo a perfeita vontade Dele neles, não ter mais dúvidas em nossas escolhas mais simples e ordinárias, não se angustiar diante de uma situação caótica por termos a certeza que a vontade de Deus está sendo feita, “apesar de”.

Quando o Mestre nos ensina a forma básica de falar com o Pai, logo de cara, nos mostra que Ele é nosso, não meu ou pessoal, e lembra-nos de onde Ele é: a dimensão onde os pés não caminham como nessa.

“Seja feita a Sua vontade...”

Essa é a pessoa certa para eu casar?
Esse emprego é a vontade de Deus para minha vida?
Essa igreja se apostatou? Devo continuar aqui, batalhar contra isso ou abandonar esse barco que afunda para que não me sugue quando for a pique?
Deus quer que eu seja radical ou liberal? Ser intolerante ou tolerante com os que não creem? E os que que creem, mas não o fazem como eu, que é o jeito certo? Como agir?
Por que o Todo-poderoso permitiu que isso me sobreviesse? Ou Deus não tem nada haver com isso? Foi vontade Dele que o diabo me tocasse?
Essas pessoas que dizem saber a vontade do Criador para minha vida: Eles sabem o que dizem? Como sabem que isso é de Deus, se não são capazes de responder essas mesmas perguntas em suas vidas?

Muitas das questões acima – e muitas outras que você poderia acrescentar a lista – nos deixam perdidos diante desta aparente “Babel” na qual nos sentimos abandonados.

Certamente, se soubéssemos a perfeita vontade do Pai em nossa vida, oraríamos menos, meditaríamos menos nas questões do céu, a bíblia certamente seria muito menos lida, buscaríamos a intimidade com o divino com uma intensidade bem mais rasa.

“Que se dane o que o paraíso pensa. Faço o que Ele quer, não me cobre mais nada.” muitos pensariam. Algo como:
“Fiz a minha parte da regra. Sei que é suficiente...”

Sabemos que é vontade de Deus que todos se salvem, mas é sabido também que muitos, inclusive gente que amamos muito, não experimentarão deste milagre. Só não sabemos ao certo quem.

Essa incerteza nos coloca em eternas encruzilhadas, pondo-nos entre estagnar ou prosseguir, recuar ou avançar, parecendo um jogo perverso.

Isso nos faz oxigenar a alma. Assim como nosso corpo, nosso folego de vida precisa estar em movimento, transpirar em vida, em fluxo, como tudo que pulsa neste universo.

Quando Paulo fala aos Efésios, não traz a necessidade de usar um pijama, nem tão pouco um avental de cozinheiro. Ele compara às nossas necessárias ações espirituais ao uso de uma roupa de guerra.

Não que Deus queira que lutemos até o fim, mas isso é necessário. Não que o Criador nos tenha feito para estar cheio de cicatrizes nas canelas e pés, mas essas são as marcas dos que caminham Nele nesta peregrinação.

“Seja feita tua vontade” foi cumprido pelo Mestre até a última gota, para que você possa pegar sua cruz e segui-lo.

postado originalmente em: http://cristaoconfuso.blogspot.com/2010/06/vontade-de-deus.html
Foto-Comentário do ReformaAgora:

Baterista No-Sense

Repara nesse irmão tocando bateria



Aprovadíssimo... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Convida ele pra tocar na sua igreja!

Não Consigo Parar de Rir (6)

Rebecca Brown, a profetisa dos lobisomens, zumbis e vampiros


Série Falsos Profetas


Os últimos tempos têm sido marcados pela multiplicação de falsos profetas. Dentre tantos aqueles que tem advogado o recebimento de novas revelações, podemos destacar Rebecca Brown.

Rebecca Julia Brown, ex-médica, (cujo nome de nascimento é Ruth Irene Bailey, nascida em Shelbville, Indiana em 21 de maio de 1948) é conhecida por ter supostamente ajudado a libertar pessoas do ocultismo no estado de Indiana e em diversas outras localidades dos Estados Unidos. Brown teve sua licença médica cassada por imperícia e medicação imprópria a seus pacientes. Ela é conhecida por sua série de obras sobre Satanismo. Segundo ela, existem campos de recrutamento de satanistas e bruxos por todo o mundo. Brown casou-se em Daniel Michael Yoder em 10 de dezembro de 1989 e atualmente lidera um grupo chamado “Guerreiros da Colheita” com seu marido.

Em seu livro “Ele veio para libertar os cativos” Rebecca Brown relata uma batalha espiritual que mais parece um filme de terror do que qualquer outra coisa. No livro em questão, ela conta a história de uma bruxa que é presa dentro de uma parede de cimento e tijolos apenas pelo olhar da outra; relata também a ação de demônios que arremessam crentes contra a parede; superestima o poder do diabo, minimizando a soberania de Deus; defende a existência de lobisomens, zumbis, vampiros e animais repugnantes, ensina que o crente em Jesus pode ficar endemoninhado, como também a possibilidade de relacionamentos sexuais entre humanos e demônios, cujos frutos seriam o surgimento de mutantes.

Prezado amigo, falta-me palavras diante de tantas heresias. Confesso que me preocupa o fato em saber que crentes em Jesus preferem acreditar em fábulas a Palavra de Deus. Inevitávelmente isto me faz lembrar da 2ª carta de Paulo a Timóteo que diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tim:4.3,4)

Caro leitor, o reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento. Além do mais, afirmo sem titubeios afirmo que os ensinos de Rebecca Brown são espúrios, anti-biblicos e devem ser rejeitados por todo aquele que ama a Deus e sua Palavra.
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]


Sou fã do blog: www.semeador12.blogspot.com e surrupiei essa matéria de lá!

Não Consigo Parar de Rir (5)

Muito Sal!



Hoje levantei e, como sempre, caí de joelhos, numa prolongada oração. Nela, apresentei minha família, numa intercessão poderosa, falei em línguas e então, passados quarenta minutos, fui ao banheiro, escovar os dentes e tomar banho, sem expôr minha nudez. Em nenhum momento deixei de cantar louvores e entoar os hinos da harpa.

Tomei meu café, não antes de orar, e repreendi meus filhos – que tirei da cama bem cedo para me acompanhar em minhas orações e tomar o desjejum matinal – por não ter orado da forma correta, sem a reverência necessária para o ato.

Com ósculo santo, saudei minha família e sai, sempre com louvor em meus lábios, bendizendo o nome do Senhor.

Não demorou para que eu encontrasse um necessitado, um pobre moço que as drogas vinha destruindo, e com minha oração de poder e minha vida consagrada, pus minhas mãos sobre sua cabeça e o libertei das mãos do inimigo, instantaneamente. O rapaz levantou naquele momento e nunca mais tocaria em qualquer tipo de droga ou álcool. As dívidas contraídas com a droga foram instantaneamente esquecidas pelos traficantes, e a família esqueceu todo o prejuízo e decepção, confiando no milagre da oração (estranhamente, eles, os pais, também são crentes).

Continuei meu caminho, o hino de vitória estava em meus lábios, e ao me ver passar diante do bar, os bêbados e prostitutas desviaram o olhar, diante de um legítimo servo do Reino, portador da Verdade Celestial.

Um guincho alto, um baque seco, não percebi o enorme ônibus que me acertou.

Não sei quanto tempo estive apagado, mas despertei numa estranha realidade. Foi então que o vi. Ele resplandecia. Sabia que aquela forma humana era o jeito mais fácil para compreende-lo:

- Senhor, és tu?
- Pois não, Zé...
- Sou um de seus salvos, ó Jesus?
- Sim... vamos indo...
- Mas senhor... em teu nome vivi minha vida...
- Eu sei, Zé...eu vi...
- Por isso sou salvo, ó Filho de Deus?
- Não... Você está na eternidade porque Eu disse que te traria... - disse o Mestre, andando na frente. Parecia impaciente.
- Senhor! Tu pareces aborrecido com algo. Serei eu, ó t-o-d-o p-o-d-e-r-o-s-o?
- Sabe o que é? - disse Jesus, o encarando
- Falais, ó c-r-i-a-d-o-r d-o-s u-n-i-v-e-r-s-o-s...
- Tu é chato pra caramba... "Vamo" “bora” logo...


O excesso de sal é tão ruim quanto a falta, embora o problema do excesso é a complicação de dessalinizar: As pessoas sabem que o contato com você, sal da terra, só serve para lembrar o quanto é ruim estar em contato com sua ladainha.


Tentar mostrar uma vida da forma relatada acima é tão ruim (e ilusória) quanto viver sendo um pecador ininterrupto. Não se consegue, por mais que se garanta o contrário.



Teologia é Importante - Joshua Harris



Foto-Comentário do ReformaAgora:

Não Consigo Parar de Rir (4)

"Por exemplo, a Igreja Universal é uma igreja maravilhosa..."





Foto-Comentário do ReformaAgora:

O Jovem Rico!

Coisas que não quero!



Não quero a voz da multidão, pois ela abafa o sussurro educado do Pai de amor.


Não quero as luzes sedutoras das vitrines eclesiásticas, pois elas tiram de mim as descobertas do quarto fechado.


Não quero a companhia dos vendedores de Deus, pois eles me afastam daqueles que são alvos prediletos da graça - os oprimidos.


Não quero os elogios dos bajuladores, pois como dizia Maquiavel, eles são como o carvão: apagados me sujam, acesos me queimam.


Não quero frutos maduros a toda hora, são produtos de jardineiros charlatães; prefiro o processo bendito do Fruto do Espírito.


Não quero aplausos, pois as mesmas mãos que se batem, também me batem!


Não quero luxo nem lixo: apenas a graça do equilíbrio


Não quero uma teologia amarga, de gabinete, pois ela ama verdades confessionais, mas despreza verdades encarnadas.


Não quero a prosperidade dos milhões quando muitos vivem de migalhas.


Não quero ser Apóstolo, Papa nem Semideus, apenas gente!


Não quero que meu filho tenha vergonha de mim: meu sucesso no púlpito não pode ser divorciado do meu sucesso enquanto pai.


Não quero a sombra nem os frutos da videira sem que eu esteja ligado ao seu caule!

Não quero entristecer o amigo Espírito Santo.


Há tantas outras coisas que não quero...


José Régio disse que "quando você for começar uma viagem, saiba primeiro por onde não ir". Essa é a estrada por onde não vou!


postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/05/coisas-que-nao-quero.html

Excelente!!!

Filme dividido em 10 partes, legendado em português. Muito Bom!



Foto-Comentário do ReformaAgora:

Não Consigo Parar de Rir (3)

Promoção Sony te leva ao Japão!!! (o dó)

Uma viagem ao Japão de 15 dias, passagem e hotel pago com direito a acompanhante, mais 2500 dólares para gastar a vontade!

E ainda:

Uma TV Led Full HD de 90" (decodificador digital incorporado), Bíblia Dake, unção apostólica para 1000 almas, além da coleção de estudos em DVD de Mike Murdock!

Vale a pena tentar! Para ganhar a viagem é simples: Basta acertar as seguintes perguntas a respeito da foto abaixo:


1) quem está com sono?
2) quantas mulheres há no grupo?
3) quem acordou agora?
4) quais são os dois gêmeos?
5) quem está com raiva?
6) quem está alegre?

Marina Silva podia dormir sem esta profetada!



Valnice Milhomens, a Maga Patalógica Gospel e profeteira mor do G12 ataca outra vez!

Mente profícua na determinação do juízo de Deus e na realidade vindoura, sacou de sua botija mágica e decidiu ungir Marina Silva a sua candidata. Até ai tudo bem, o problema é que a G12zista não acerta uma! Disse que Jesus voltava em 2007, mas foi NOSHOW. Já previu o fim do mundo umas cinco vezes, profetizou mil e uma coisas para Lula em encontro que teve com ele no primeiro mandato (nada aconteceu, diga-se) e, antes disto, nas últimas eleições presidenciais, ungiu o pobre Geraldo ai abaixo, que desde então não ganha nem eleição para sindico do prédio!



Yo no creio en las brujas...
E nem nas profetadas, portanto Serra e Dilma podem dormir tranquilos que a Valnice não dá duas Mãe Dinah, e a própria, bem, esta uma, não vale uma nota de R$ 3! O problema é que, se não acerta, a Milhomens dá mais azar que cruzar com procissão de anão em dia de sexta-feira! Pobre Marina nem largou na corrida já arrumou logo um encosto! Ao menos vai cheirosa, pois o candidato a vice-presidente dela é fabricante de água de cheiro...

As profetadas eleitorais começaram!




postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/marina-silva-podia-dormir-sem-esta.html

Sobre Maldições Hereditárias





por Zé Luís

Imagine se você tivesse em sua árvore genealógica toda espécie de gente ruim e imoral.

Analisei a alguns anos uma dessas “árvores ruins” diante de um grupo de garotos frequentadores de igreja evangélica que insistiam em me tratar como seu professor de coisas bíblicas.

Embora o tema que me pediram era maldição hereditária, insisti em pegar o começo do livro de Matheus e enumerar alguns dos “santos” que constavam naquela descendência:

Contei sobre como Perez, um dos nomes da lista, foi concebido: Jacó, que casou com a mulher errada de tão bêbado que estava em sua festa de casamento, teve com suas quatro mulheres - duas irmãs e suas duas empregadas - mais de doze filhos, de onde se originaram as tribos de Israel. Judá, um dos filhos, sem saber que era sua nora viúva, transou com ela achando que era uma prostituta. Ou seja: Perez é filho do Vovô, e só não é filho de uma prostituta, porque ela apenas fingia ser.

Sem contar sobre Raabe, a prostituta que protegeu os espiões israelitas quando estes sondavam Jericó, a porta da terra prometida. Na invasão da cidade, esta – e sua família – foi poupada da morte, e acabou casando com um judeu. Essa é ancestral de Davi.

Davi, por sua vez, matou muitos, mas o pior de todos os seus pecados foi deixar um soldado leal e fiel morrer só para cobrir a vergonha de ter engravidado sua esposa (que era dada a tomar banhos públicos). Deste casal, entre tantas mulheres e filhos que teve, nasceu Salomão, o mais sábio e louco de todos os reis de Israel. (Como alguém poderia ficar são, casado com 300 mulheres e tendo concubinas, mulheres apenas para sexo, uma faixa de 700? Uma só já endoida o peão!).

Analisando cada um dos personagens dessa descendência, acharemos tantos argumentos para dizer que só um maldito poderia nascer dali, nem acreditaríamos que o Filho de Deus viria dessa linhagem.

Sim. Jesus nasceu nesta linha descendente, e se existe alguém que tem a eternidade para escolher onde e quando vir, é Ele.

Estranhamente, não escolheu uma comunidade com uma ficha limpa. Escolheu vir no povo que formou, para que outros povos imperfeitos pudessem ser salvos.

Ele se fez maldito sim. Mas não por que sua tataravó foi uma praticante de bruxaria, ou o tataravô fez quizumbas e protituições. Se fez maldito, de cruz, para que eu, você e todo aquele que aceita-o como Senhor não o seja.

Está pago, recibos rasgados, prestações devidamente quitadas, ontem, hoje e eternamente.

O resto? É com Ele.

Quando acabei de explanar isso, o Flavinho, um garoto, hoje homem formado, comentou sobre a família de Jesus: “E eu pensando que meus parentes tinham problema...”


Postou Zé Luís, no Genizah, que teve todas as maldições dissolvidas, pessoais e antepassadas, numa cruz.

acesse o post original: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/sobre-maldicoes-hereditarias.html

Não quero dinheiro, eu só quero amar, só quero amar, só quero amar...





por Haroldo Ferris
adaptado por Rodrigo Toledo

O irmão Tim, sabia das coisas... No mais puro espírito cristão ele cantava essa pérola; e antes que comecem as pedras eu explico:

Lá no Velho Testamento, ainda não existia a Bíblia, nossa regra de fé, e por conta disso, na ausência do marketing de massa existiam muitos produtos no mercado: Baal, Zebulom, Tupã e mais de 1 milhão destes só na Índia, é a tal busca por um ser superior que Nietzche tanto odiava.

Então, pra que todos os outros povos reconhecessem quem era o Deus de Israel, ele ia abençoando seu povo com grana, poder, uma forcinha numa guerra aqui outra ali... Desde que fossem obedientes é lógico. E a história foi se construindo com o Deus de Israel, na pegada de Deuteronômio 22," e serás rico e emprestarás a muitos..." a turma da época era meio São Tomé, só acreditava na benção vendo, se o cabra fosse rico coisa e tal. O caso de Jó é emblemático, na mão do capeta ficou pobre e doente, após a vitória, Deus lhe restituiu tudo (além de saúde, muita, mas muita grana!!!). Tava bom assim né?! Pois é, só que Deus tinha outros planos... Desceu Ele próprio para explicar melhor esta questão...

Aos poucos amigos que lêem meus textos, não preciso explicar: Jesus nasceu pobre, andou com os pobres, (Zaqueu era pobre de espírito! antes que me corrijam...he he), no seu ministério não fundou denominações nem as conduziu com mão de ferro, não comprou o jornal da época nem a TV Roma, e sempre disse que não havia mais a relação entre ficar rico e ter a benção de Deus, em várias passagens foi até enfático como com o jovem rico, quando disse - Venda tudo quanto tem, dê aos pobres, e me segue...

Eu queria que me mostrassem apenas um vivente no Novo Testamento que depois que resolveu seguir a Cristo tenha ficado rico... muito pelo contrário, a maioria dos apóstolos morreu na pindaíba...

Max Weber escreveu um livrinho interessante sobre a ética protestante, lá ele fala que nós protestantes não somos como os católicos (daquela época) que creditavam o sucesso ou insucesso a ordem divina e que buscamos realização profissional e financeira pelas coisas naturais... Mas hoje muitos de nossos irmãozinhos neo-pentecostais acham que Deus vai dar uma forcinha para "abrir os celeiros dos céus";

Prefiro pedir e agradecer o que ele dá: Saúde, inteligência e paz, e correr atrás. Não vou ficar a vida inteira esperando o milagre tipo mega-sena.

Pra quem quer ter grana, meu conselho de ouro atual: Abra uma empresa, ou um banco, na pior das hipóteses estude muito para medicina ou concurso federal.... Sempre pedindo sabedoria e saúde para nosso Deus...

Aí tem uma geração de frustrados nas igrejas, que pelo simples fato de não terem muita grana acham que não são abençoados, ou que estão passando provação...

Só para encurtar a conversa, se benção e salvação tem a ver com uma vida boa aqui na terra, não vamos mais pregar em Bangladesh, pois 90% da população está abaixo da linha da pobreza, e só terão essas bençãos tipo, carro novo, casa, TV de LCD daqui há um século! Podem nos acusar de propaganda enganosa...

Antes de terminar, parafraseando Boris Casoy... pastores televisivos amealhando milhões com a fé alheia.... é uma vergonha!!!

Nada contra enriquecer, mas uma coisa é você ralar, produzir, vender, outra coisa é receber dízimos como renda...comprar jatinho com doação de fiéis é dose pra leão.

E pra terminar, a oração do cínico: "Deus, obrigado pelo meu carro importado, minha casa na praia e pelas picanhas que como sem dor na consciência, valeu mesmo! Me ajudou em tudo!"

postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/nao-quero-dinheiro-eu-so-quero-amar-so.html

Meu ouvido virou penico do Kaká!

Kaká, que calado é um menestrel, e Carol, que quietinha é uma pastora da Renascer, em dueto capaz de ressussitar mortos, fazer surdo ouvir e congestionar a saída do banheiro.

Coitado do Kaká! Ele é marido-padrão ISO 9000: A mulher quer bolsas, ele compra a loja; a mulher vira crente, ele vira presbitero, ela pastora e ainda compra uma igreja; a mulher quer cantar, ele banca o disco e ainda a Claudia Leite de backvocal... Mas tinha de cantar no disco também, camarada?




postado originalmente em:http://www.genizahvirtual.com/2010/06/jane-e-herondy-gospel-meu-ouvido-virou.html

Não Consigo Parar de Rir (2)

Sem Noção Gospel!


Filho de Edir Macedo divulga vídeos com gestos obscenos no You Tube!



Meu garoto!

Meu papai



Que linda a dancinha do filhote do Edir Macedo!



Com 22 aninhos é assim, isto no púlpito vai arrasar!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Liberalismo e Teologia Relacional: o evangelho dos bebês chorões





Desculpa por destruir o seu patriotismo hipócrita que ressurge a cada quatro anos, mas há algo que nem a copa do mundo consegue disfarçar: O Brasil é o maior depósito de sucata teológica do mundo. Tudo o que não funciona nos países de primeiro mundo é trazido, adaptado e aplicado aqui na república dos bananas.

Uma das mais recentes porcarias importadas para o nosso país se chama Teologia Liberal. Mas, o que é essa tal de “Teologia Liberal”? Bem, trocando miúdos, podemos dizer que teologia liberal é um movimento teológico com raízes no século XVIII, que mescla doutrina bíblica com filosofia e ciências sociais, propondo uma exegese subjetiva e a relativização do texto sagrado.

Há algum tempo atrás, uns pirados começaram a sobrepor-se à autoridade das Escrituras. Um destes caras, chamado Rudolf Bultmann, disse que é impossível interpretar um texto sem pressuposições, então ele passou a interpretar a bíblia à luz das suas crenças pessoais. Como neste mundo heresia se propaga como mato (e o diabo também dá uma mãozinha neste processo), um monte de babões com vontade de aparecer acompanhou o Bultmann na sua loucura, e logo a coisa se espalhou.

Permita-me um parêntesis, pois quero te explicar o quanto a interpretação do senhor Bultmann e dos seus colegas liberais - tanto dos seus antecessores, como dos seus sucessores - é absurda:

Imagine que você um dia escreva um livro, contando uma história que você considera muito importante, e falando acerca das suas crenças. Digamos que eu receba o seu livro, contando a sua história, e comece a interpretá-lo à luz da minha vida, das minhas crenças e da minha história. O que você acharia disso? Já te imagino dizendo: “Ei, espera aí: Não foi isso que eu disse!”, ao que eu ia responder: “Não importa o que você disse, mas o que eu penso que você deveria dizer”. Seria uma loucura!

Feito este parêntesis, volto aos trilhos para dizer que nenhuma interpretação de texto pode ser mais burra e ao mesmo tempo mais arrogante que as ideias dos teólogos liberais. Ora, o seu texto não deve ser interpretado de acordo com as minhas crenças e minhas ideias, e sim de acordo com as crenças e ideias do autor. E não foi no seminário que aprendi isso, mas nas aulas de língua portuguesa e literatura do ensino fundamental. Gente, isso é óbvio demais!

Porém, apareceram no cenário teológico brasileiro uns caras pirados que querem interpretar a bíblia a luz das suas crenças, e que negam (ou na melhor das hipóteses, reinterpretam) o sentido do pecado, da salvação, da vida eterna em Cristo, e alguns chegam a negar a morte vicária (morte pelos pecados) de Jesus, bem como o seu nascimento virginal.

Alguns destes caras, com seus corações dominados por pressupostos mundanos, praticam uma exegese afeminada e começam a chamar Deus de mãe! Segundo eles, a paternidade de Deus é o reflexo de um principio machista que predomina nas culturas antigas, mas agora, os suprassumos da intelectualidade pós moderna, pastores fracassados que abdicaram da teologia bíblica em virtude de seus pecados e que agora ficam posando de filósofos existencialistas quando na verdade sequer conhecem a obra de Sartre ou Kiekgaard, bagunçam ainda mais o coreto evangélico nacional, pregando uma teologia do Deus “maricas”.

Sinceramente, creio que alguns pastores ao invés da “Água Branca”, andam tomando água turva nas fontes seculares do paganismo pós-moderno, e na tentativa de ser relevantes, acabam pagando de palhaços aos olhos de quem tem o mínimo de conhecimento teológico-filosófico e um pouquinho de discernimento. Outro, ao invés de dirigir os pecadores à Casa de Misericórdia (pois este é o significado da palavra “Betesda”), ensina as pessoas a confiarem num Deus fracassado e trapalhão que há muito tempo atrás perdeu as rédeas do Cosmos e agora deposita toda a sua fé em gente miserável e pecadora como nós. Sim, já não é o homem que tem que depositar sua fé em Deus, mas Deus é que tem que acreditar no homem.

Percebeu o grau da loucura destes pastores?

Seus sermões trazem um pouco de tudo, porque eles são bem ecléticos em suas crenças. De um modo inexplicável, estes dois pastores conseguem reunir o que há de pior em cada sistema teológico, bater tudo no liquidificador, acrescentando ao final uma colher de Open Theism, e assim fazem a sua omelete epistemológica.

Mas esta omelete liberal e neoarminiana tem dado indigestão em muita gente, e penso que é tempo de focar nossa munição em denunciar estes bebês chorões, quase sempre deprimidos em seus artigos, que reclamam de tudo, pregam contra a injustiça social e a disparidade dos povos, mas retiram dos crentes o que eles tem de mais precioso: “A crença em um Deus soberano e criador, o qual tem todas as coisas sob controle, que intervém diretamente na história, fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem dos que lhe amam, e dos que por seu divino decreto foram chamados”.

Quem lê, entenda.

postado originalmente em: http://www.pulpitocristao.com/2010/06/liberalismo-e-teologia-relacional-o.html

E, como Uzias, há muitos...




Uzias era considerado um bom rei. Reinou em Judá por 55 anos e fez o que era reto aos olhos do Senhor. "Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, entendido nas visões de Deus: e nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar" (2 Crônicas 26:5). Ele guerreou com filisteus e edificou casa entre eles. Por tanto obedecer ao Senhor e prosperar por causa disso, os amonitas presentearam o rei Uzias e seu nome ficou conhecido até no Egito.

A história diz que no tempo em que Uzias reinou havia muito gado, muitos campos férteis e a agricultura parecia ser uma das prioridades de sua administração (2 Cr.26:10). Debaixo de suas ordens havia um grande e poderoso exército que lutava contra os inimigos de Judá e estava sempre bem equipado. Uzias se fortaleceu grandemente, mas como homem pecador, caiu em perdição por causa da tamanha fama.

Interessante como a vida de Uzias não foi tão diferente da vida de muitos hoje em dia. Um rei que obedecia a Deus se corrompeu por causa do seu próprio coração. Uzias chegou ao ponto de se sentir superior aos sacerdotes e entrou no templo do Senhor a fim de queimar incenso no altar. Ele foi repreendido pelo sacerdote Azarias e por mais 80 sacerdotes que disseram: “A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Aarão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus” (2 Crônicas 26:18).

Então o rei Uzias se indignou contra os sacerdotes e começou a queimar o incenso no altar no Senhor! Mas a mão de Deus pesou sobre ele... E pesou no mesmo instante! “A lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso” (2 Cr. 26:19b). Que horror! Que situação humilhante para aquele tão famoso rei!

Apressadamente os sacerdotes colocaram Uzias para fora do templo, e até ele mesmo teve pressa em sair, pois percebeu que Deus o ferira por causa daquela transgressão. Por ser leproso, Uzias perdeu o conforto do seu reinado: passou a viver isolado até a sua morte em uma casa separada, enquanto seu filho Jotão tornou-se o julgador do povo, sendo um tipo de “rei interino”.

Que triste fim para aquele que um dia foi tão abençoado por Deus por causa de sua obediência, de sua subserviência com relação ao Senhor. Uzias foi enganado pelo seu próprio coração, mas pelo fato de ter percebido rapidamente sua transgressão, creio que ele deve ter se arrependido amargamente, mas Deus não o poupou. Uzias sofreu por causa de sua soberba, de seu coração altivo que o cegou, fazendo-o acreditar que as ordenanças do Senhor e a seleção de Deus com relação ao ofício sacerdotal pudessem ser menores que o seu ego.

Como o rei Uzias, tem muito ministro do Evangelho que tem caído por causa de sua própria arrogância. Começam sempre bem: orando, jejuando, lendo a Bíblia, estudando a doutrina cristã. São pessoas obedientes a Deus, servos do Senhor. Por causa de tal obediência e exemplo, muitos cristãos que procuram desesperadamente um Cristianismo autêntico na atualidade, começam a enxergar esses ministros como o próprio Deus na Terra... E quando esses ministros começam a se sentir o próprio Deus, é o início da queda...

E, da mesma maneira como aqueles sacerdotes tentaram abrir os olhos de Uzias, para que ele se retirasse do templo porque aquela situação era de tamanha agressão à santidade de Deus, tem muito cristão (o sacerdócio santo – 1 Pe. 2:5) tentando abrir os olhos pastorais de muitos ministros do Evangelho. O problema é que há muitos líderes que colocaram vendas nos próprios olhos e, por isso, não consegue enxergar os gritos alarmantes da Igreja do Senhor.

É lamentável como há pastores (sem renome nacional e renomados também) que estão seguindo a mesma direção que o rei Uzias seguiu... Estão sendo direcionados por um coração altivo e desobediente. Inventam doutrinas, burlam algumas (para satisfazer sua própria ganância), dividem igrejas, entristecem ovelhas, não ouvem colegas de ministério, não colocam a Bíblia como única regra de fé e prática.

Uzias caiu... E não foi por falta de aviso. Muitos pastores estão aí, caindo ou prestes a cair... E também não é por falta de aviso. Espero sinceramente que Deus possa abrir os olhos de inúmeros ministros do Evangelho, para que eles possam voltar a serem exemplos para os cristãos e afastar a ira de Deus sobre eles próprios, pois se Deus não poupou o grande rei Uzias, será mesmo que irá poupar a vida de certos pastores que transgridem a Palavra de Deus, são alertados e não se consertam?
postado originalmente em: http://bereianos.blogspot.com/2010/06/e-como-uzias-ha-muitos.html

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A infância de Jesus!












publicado originalmente em: verticontes.blogspot.com

Meus ouvidos agradecem!

Aviltar




postado originalmente em: http://verticontes.blogspot.com/search?updated-max=2010-03-09T14%3A12%3A00-03%3A00&max-results=40

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Jesus Cristo mudou meu viver!

Quatro Maldições na Igreja de Hoje!




por Alan Brizotti


"Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. Se não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração" (Malaquias 2. 1, 2).

Na igreja da atualidade parece existir somente maldição financeira. É como se toda a atenção do inferno fosse canalizada para o nosso bolso. Outras áreas são simplesmente preteridas. Na teologia monetária dos agentes bancários de deus, maldição é sinônimo de pobreza. O livro de Malaquias, por exemplo, só é lembrado em questões de dízimos e ofertas, e sempre para enfatizar o "fato" de que se você doar até o último centavo de sua violentada carteira, deus (é minúsculo mesmo!) vai encher sua casa de grana!

Esses investidores da bolsa de valores da fé esquecem do texto acima! Principalmente da promessa que poucos percebem: "... amaldiçoarei as vossas bênçãos". Pense por um momento: se Deus amaldiçoar as bênçãos, então tudo é maldito! Isso é muito sério! A bênção de um falso profeta é uma maldição completa! Deus não tem compromisso com todo esse charlatanismo religioso dos vendedores de promessas.

Resolvi pensar um pouco mais sobre quatro maldições que assolam a igreja da atualidade, e que Deus nos guarde desse mal (João 17. 15):

A maldição da politicagem: isso é visto como bênção, naquelas frases do tipo: "temos que ter um irmão para nos representar"; "fulano é um grande homem que Deus levantou na política", e por aí vai... Uma pergunta: você comeria uma maçã que estivesse dentro de um saco de lixo, mesmo sabendo que ela é limpa? O cristão, na política, é uma maçã no meio do lixão. É uma pérola no meio dos porcos. Acredito que um ou outro homem ou mulher de Deus possa ser levantado como uma espécie de estadista, gente séria que ame a Deus e trabalhe pelo reino, contudo, são "agulhas no palheiro", e não servem como desculpa para que qualquer um, de quatro em quatro anos, venha encher nossos púlpitos de hipocrisia, mentiras e ilusões.

A maldição do imediatismo: gente que confunde Deus com uma máquina qualquer respondendo a comandos e senhas divinas. Gente que não consegue mais andar no abençoado caminho da paciência, principalmente porque não passa por lutas e tribulações, que segundo a Bíblia, produzem-na (Rm. 5. 3). O imediatismo é o grande vício da igreja de hoje. Essa espiritualidade drogada não suporta um dia normal, um culto sem carnavalizações folclóricas e pirotécnicas, muito menos a bendita espera. São filhos mimados de uma divindade exibicionista. Quando aprendemos a esperar no Senhor, trabalhamos a glória da dependência e abrimos mão de sermos controlados pela sociedade da pressa.

A maldição do analfabetismo bíblico: pastores e pregadores que adulteram textos bíblicos ao sabor de suas neuroses. Gente que faz aplicações levianas dos textos bíblicos. O efeito colateral dessa doença hermenêutica é o surgimento de tanta teologia destruidora: teologia da confissão positiva, da prosperidade, do profetismo visionário das "mães dinás de deus", dos milagreiros da religiosidade de mídia e massa. Essas Meduzas teológicas são heranças malditas do nanismo bíblico. Para curar essa anomalia só há um jeito: dedicação à Palavra, sem reservas! E isso, sim, é possível!

A maldição da hereditariedade obrigatória dos cargos: que existem filhos de pastores com chamado divino não posso negar, contudo o que vejo é um percentual alarmante de aproveitadores e malandros, que usam o ministério como saída para sua falta de talento na vida. Gente que, se não fosse o pai ser alguém, não seria absolutamente nada! Gente que faz do púlpito sua empresa, da igreja seu curral, e da fé sua "galinha dos ovos de ouro". Esse nepotismo eclesiástico atropela a verdade do evangelho. Quantos homens de Deus são deixados de lado porque o "filho do dono" herdou o trono!

Que Deus nos ajude a permanecer igreja, lutando contra essas demonizações travestidas de bênçãos que invadem o arraial dos santos. Deus dará um basta em tudo isso! A Obra é Dele! Ele amaldiçoará as bênçãos dos falsos cristos que se amontoam como praga infestando a "lavoura de Deus" (I Co. 3. 9).


postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/quatro-maldicoes-na-igreja-de-hoje.html

Por que me chama de Senhor?!

O vício do conforto

Você está do lado da verdade?!

Decisões de Cristo, ou as suas próprias?!

O Medidor de Bondade!

O que é a Igreja?

Será esse o seu caso?!

domingo, 6 de junho de 2010

Crônica de uma efeméride televisiva!





por Avelar Jr.


Era uma noite abafada. Estava na casa de meu tio, sozinho, tarde da noite, vendo TV. Estava passando um daqueles programas intermináveis da Igreja Universal do Reino de Deus.

Nesse programa, a que assisti pacientemente, pude ouvir vários testemunhos seguidos do famigerado evangelho da prosperidade, alma e espírito daquela empreja (empresa + igreja).

Já estava rolando de rir de ver a entrevista de um rapaz num evento, distraído e com um copo de bebida na mão, dizendo que havia ficado rico; antes estava endividado e agora tinha carro, mansão, empresa, etc. - bastou procurar a Igreja Universal do Reino de Deus.

Uma das coisas mais interessantes dessas emprejas que pregam o evangelho da prosperidade é que há uma diferença muito óbvia entre o evangelho que elas pregam e o evangelho de Jesus Cristo: enquanto o evangelho bíblico é centrado na pessoa de JESUS e mostra o que ELE já fez na cruz por você para que você receba a GRAÇA e o perdão de Deus de que NECESSITA, o evangelho da prosperidade mostra o que VOCÊ pode fazer pela igreja deles para que JESUS faça o que você QUER.

Num evangelho você encontra o Deus soberano lhe buscando. No outro Você busca um deus subserviente. Num evangelho, você é recebido como filho de Deus (Jo 1.12), no outro você encontra o Gênio-da-Lâmpada-Mágica, que - espero que você já tenha descoberto isso - não existe.

Enfim, o cordão dos testemunhos de gente salva da miséria, pobreza e desvalia para o luxo, riqueza e ostentação continuou, no espetáculo da fé da IURD, até que veio uma mulher cujo testemunho lavou minha alma. O pastor perguntou-lhe como era sua vida antes e depois da IURD, mas ela respondeu como era sua vida antes e depois de Jesus Cristo. O pastor insistia em que ela depusesse sobre o que mudou na sua vida financeira, e, embora ela tenha relatado um pouco dos problemas de saúde, familiares e financeiros resolvidos, ela destacou com afinco que era uma pessoa pecadora que precisava de amor, perdão e salvação e que encontrou tudo isso em Jesus Cristo.

Era hilário ver o pastor insistindo para que ela destacasse no testemunho a prosperidade ou a IURD para fazer propaganda, mas a mulher insitiu em falar de Jesus e da transformação que ele fez em sua vida.

Isso me deixou muito alegre, porque, pelo menos uma vez na vida, vi um programa da Universal gastando dinheiro a contragosto para que o nome de Jesus fosse engrandecido em detrimento da empreja.

Logo depois, um pastor, pregou o evangelho e a necessidade de conversão a Cristo, aproveitando o testemunho da mulher. Qual não foi o meu espanto? Eu fiquei impressionado! O cara pregou o evangelho direitinho: disse que nós somos pecadores (Rm 3.10) e não podemos salvar a nós mesmos por nossas boas obras (Rm 3.23); e que, porque Deus nos amou, ele mandou Jesus para morrer por nossos pecados (Rm 5.8-9), para que, pela fé nele, pudéssemos, gratuitamente, receber o perdão dos nossos pecados (Rm 5.1), que foram punidos na cruz de Cristo (Rm 5.6).

Naquele momento, o pastor ainda pregava a mensagem da cruz, e um raio de intenso amor e misericórdia atingiu meu coração (era tarde, e eu já estava me levantando com o controle remoto na mão para desligar a TV e dormir - bastante feliz pelo que vi) e eu pensei: "Meu Deus, me perdoe por julgar demais as pessoas. Com certeza, na Igreja Universal ainda há pastores que prestam e estão lá para te servir!"

E quando eu terminei a prece e disse "Amém!", o pastor começou a pregar o evangelho da prosperidade outra vez, pedindo que os telespectadores pusessem um copo d'água sobre o aparelho de TV. Então, um raio de sobriedade e indignação atingiu meu coração e passou pelo meu braço. E meu dedo repousou ferozmente sobre o botão "desligar", que pressionei com gosto em direção à TV, dizendo: "Não presta um. Como eu sou burro!".


postado originalmente em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/cronica-de-uma-efemeride-televisiva_06.html


Foto-comentário do ReformaAgora:

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Uma Nova Reforma!



por Isaltino Gomes Coelho Filho

Uma nova reforma é o título de um livro de J. A . T. Robinson, edição da Moraes Editora, de Lisboa. Lançado em 1965 (inglês), o livro veio na esteira dos debates da teologia da morte de Deus. Bafejada pelo existencialismo, esta corrente propunha a secularização do cristianismo. A nova reforma de que falo não é esta, a dessacralização do evangelho. Proponho sim, uma volta às origens, principalmente hermenêuticas, da Reforma. Um dos nossos maiores problemas, hoje, está na área de hermenêutica: como interpretar a Bíblia, a fé e a denominação.

Segundo Mondin (Antropologia teológica, Paulinas, 1979), há dois princípios na formação de uma corrente teológica, o arquitetônico e o hermenêutico. O arquitetônico é o conteúdo da revelação. A teologia deriva da revelação bíblica. Se não fosse assim, não teríamos uma corrente teológica, mas filosófica.

O princípio hermenêutico é o instrumento pelo qual se interpreta a revelação. Geralmente é de conteúdo filosófico. É que a teologia é a interpretação da revelação pela razão. Os dois princípios são necessários e se entendem bem à luz da palavra de Bruner, segundo a qual, para se entender a Palavra de Deus é necessário um ponto de encontro entre ela e a mente humana. A Palavra é o princípio arquitetônico. A mente humana é o princípio hermenêutico.

O catolicismo faz teologia usando como princípio hermenêutico a autoridade da Igreja. O pressuposto filosófico é que ela detém a Verdade. Para Agostinho, por exemplo, a Igreja Católica era o ponto culminante da história. A Reforma Protestante tirou a base hermenêutica da Igreja e a pôs na Bíblia, interpretada pelo crente, regenerado pelo Espírito. Roma deixou de ter a palavra final em matéria de interpretação. Esta postura foi mudada pelo pentecostalismo e carismatismo, pulverizando a interpretação. Colocando a base não mais na Bíblia, mas no crente, estes intimizaram a hermenêutica, com sonhos e interpretações na base de "o Senhor revelou". Isso fez com que toda a estrutura de uma denominação, seu conteúdo teológico e seu passado doutrinário tornem-se irrelevantes. O crente é a palavra final. A diversidade de interpretações, mesmo as mais absurdas, partem daqui. "O Espírito me falou" ou "Deus me revelou" são expressões comuns para legitimar teorias as mais esdrúxulas. O critério de interpretação não é mais Cristo. É o "Espírito", entendendo-se assim a subjetividade do intérprete. É significativo que a Universal do Reino de Deus tenha substituído a cruz pela pomba. É o Espírito (subjetivo) e não mais Jesus (objetivo) o critério de interpretação. Não há como argumentar com quem tem uma relação especial com o Espírito que nós, "tradicionais e carnais", não temos. A leitura de Benny Him, Hagin e os sermões de Valnice mostram isso. Estas pessoas alegam ter uma autoridade que elas não podem provar, mas que nós não podemos contestar.

Hagin alegava receber visitas de Jesus. Outros teriam revelações especiais de Deus. Nós "só" temos a Bíblia. A Palavra se subordinou à palavra. A subjetividade de sonhos, experiências e intuições se sobrepõe à exegese centenária e até milenar do evangelho. Assim, se "reinventa" o evangelho constantemente.

Há, em nosso cenário, três grandes vertentes em termos de teologia e de práxis: a recatolização, a rejudaização e a influência baixo-espírita. Cada uma delas mostra que as pessoas assumiram princípios hermenêuticos estranhos, nunca antes sustentados, recebidos por "revelação", "iluminação" ou "capacitação especial". Assim desfiguram o evangelho, fazendo uma salada religiosa que nada têm a ver com o ensino bíblico.

1. A Recatolização Contemporânea do Evangelho

Vê-se a recatolização no entendimento cada vez mais acentuado, de que temos um clero e um laicato. Preocupa-me ver, cada vez mais, as igrejas terem ministros formados e assalariados para tudo. Acho correto termos ministros de música, de educação religiosa, de missões, etc., em nossas igrejas. Milito na educação ministerial, sou presidente da ABIBET e não poderia pensar doutra maneira.

Mas me preocupa a possibilidade de estarmos dizendo ao nosso povo que só pessoas formadas em seminários e remuneradas podem fazer a obra de Deus. Pode-se criar uma mentalidade daninha: os ministros fazem o trabalho e os crentes pagam a conta. A incidência do uso do termo "leigo" para os não consagrados aos ministérios é reveladora. Todos nós somos ministros, pois todos somos servos. E todos somos leigos, porque todos somos povo (é este o sentido da palavra "leigo", alguém do povo). Não temos clero nem laicato. Somos todos ministros e somos todos povo. Mas cada vez mais as bases ministeriais são buscadas no Antigo Testamento e não no Novo. Usa-se os termos do Novo com a conotação do Antigo. O pastor do NT passa a ter a conotação do sacerdote do AT. Seria o "ungido", suposto detentor de uma relação especial com Deus que os outros não têm. Assim, só ele pode realizar certos atos litúrgicos, como o sacerdote do AT. Por exemplo, batismo e ceia só podem ser celebrados por ele. Assumi-se isto como postura, mas não é uma exigência bíblica. No meio carismático isto é mais forte. Os pastores tornam a igreja dependente deles. Só eles têm a oração poderosa, a corrente de libertação só pode ser feita por eles e na igreja, só eles quebram as maldições, etc.

O sentido teológico do sacerdote hebreu parece permear fortemente o sentido teológico do pastor neotestamentário. Este conceito convém ao pastor carismático. Ele se torna um homem acima dos outros, incontestável, líder que deve ser acatado. Pensa ter uma autoridade espiritual que os outros não tem. O Antigo Testamento elitiza a liderança. O Novo Testamento democratiza. Para o carismático, o Novo Testamento, a mensagem da graça e a eclesiologia despida de objetos, palavras e gestual sagrados não são interessantes. Assim, ele se refugia no AT. Por isso há igrejas evangélicas com castiçais de sete braços e estrelas de Davi no lugar da cruz, bandeira de Israel, guardando festas judaicas, e até incensários em seus salões de cultos. Há evangélicos que parecem frustrados por não serem judeus. A liturgia pomposa do judaísmo é mais atraente e permite mais manobra ao líder que se põe acima dos outros.

2. A Rejudaização, um Produto Tanto Teológico Quanto Comercial

A rejudaização do evangelho tem um lado comercial e outro teológico. O comercial se vê nas propagandas para visita à "Terra Santa". O judaísmo girava ao redor de três grandes verdades: um povo, uma terra e um Deus. No cristianismo há um povo, mas não mais como etnia. A Igreja é o novo povo de Deus, herdeira e sucessora[1] de Israel, composta de "toda a tribo, e língua, e povo, e nação" (Ap 5.9). Há também um Deus, que se revelou em Jesus Cristo, sua palavra final (Hb 1.1-2). Mas não há uma terra santa. No cristianismo não há lugares e objetos santos. O prédio onde a Igreja se reúne e que alguns chamam, na linguagem do Antigo Testamento, de "santuário", não é santuário nem morada de Deus. É salão de cultos. O Eterno não mora em prédios, mas em pessoas. Elas são o santuário (At 17.24, 1Co 3.16, 6.19 e Hb 3.6). Deus não está mais perto de alguém em Jerusalém que na floresta amazônica, nos condomínios, favelas e cortiços das grandes cidades. No cristianismo, santo não é o lugar. São as pessoas. Não é o chão. É o crente. E Deus pode ser encontrado em qualquer lugar. Não temos terra santa, e sim gente santa.

A propaganda gera uma teologia defeituosa. Pessoas vão a Israel para se batizar nas águas onde Jesus se batizou. Ora, o batismo é único, singular e irrepetível. Ele segue a conversão e mostra o engajamento da pessoa no propósito eterno de Deus. Uma pessoa que foi batizada, após conversão e profissão de fé, numa igreja bíblica, não se batiza no rio Jordão. Apenas toma um banho. E, sem o sentido filosófico do ser e do vir a ser de Heráclito, aquele não é o Jordão onde Jesus foi batizado porque as águas são outras. As moléculas de hidrogênio e oxigênio que compunham aquele Jordão podem estar hoje em alguma nuvem. Ou na bacia amazônica. Ou no mar. Até no Tietê. É mero sentimentalismo e não identificação com Jesus. É lamentável que pastores conservadores em teologia "batizem" crentes já batizados no Jordão. Isto é vulgarizar o batismo, tirando seu valor teológico.

Não sou contra o turismo. Faça-o quem puder e regozije-se com a oportunidade. Sou contra o entortamento da teologia como apelo turístico. Temos visto pastores com sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras (há alguma usina de beneficiamento de azeitonas lá?) e até crucifixos feitos da cruz de Jesus (pastores evangélicos, sim!). Há um fetichismo com terra santa, areia santa, água santa, sal santo, folha de oliveira santa, etc. No cristianismo as pessoas são santas, mas as coisas não. Isto posto, podemos concluir que a rejudaização caminha paralelamente com a superstição e feitiçaria. É parente da paganização.

Não estou tecendo uma colcha de retalhos. Tudo isto é produto de uma hermenêutica defeituosa, que não compreende as distinções entre os dois Testamentos, os critérios diferentes para interpretá-los, a pompa e liturgia do judaísmo em contraposição à desburocratização do cristianismo e que a palavra final de Deus foi dada em Jesus Cristo. É o NT que interpreta o AT e não o AT que interpreta o NT.

3. O Fetichismo como Produto do Neopentecostalismo

O neopentecostalismo (ou baixo-pentecostalismo) trouxe um problema sério. Derrubou o muro entre feitiçaria e evangelho. Já vi "tapete ungido" que chupa as enfermidades e pecados, água santa após a oração pastoral (como Alziro Zarur fazia nos anos sessentas), bênção de carteiras de dinheiro, envelope de pagamento e cartão de crédito, repreensão de maldição sobre carros e eletrodomésticos para que não tenham mais defeitos, etc. Um pastor apresentou na televisão o homossexualismo como maldição hereditária. É a mesma hermenêutica do psicólogo ou psiquiatra ateu que o justifica como hereditariedade genética. A responsabilidade pessoal do indivíduo se dilui na maldição ou nos genes. A ignorância do ensino global das Escrituras, incluindo a responsabilidade da pessoa, com a capacidade de tomar decisões, sendo responsável por elas, produz estas distorções. De novo um problema hermenêutico: não há hereditariedade espiritual no Novo Testamento. Ezequiel antecipava o evangelho ao escrever seu capítulo 18.

Em correntes de oração, leva-se uma foto da pessoa para ungi-la e ela deixar o pecado ou o vício. Se não pode levar a foto, leve uma muda de roupa. Vi isso na minha infância, no baixo espiritismo. Choca-me vê-las entre evangélicos. Surpreende-me o ibope dado ao diabo, que já teve até microfone de televisão na boca em programa evangélico. Só faltou dizer: "Agora, ao vivo, em cores, via satélite, o Diabo fala para todos".

Boa parte dos evangélicos busca sensacionalismo e vive à cata de eventos. Um pastor que seja sério, expositor bíblico, conselheiro, amigo, mas que não faça pirotecnia no púlpito corre o risco de ser considerado ultrapassado. Busca-se o showman, o espetáculo, o fantasioso. Declarações levianas são feitas com ar de seriedade. Tempos atrás, o dono de uma seita que eu desconhecia, declarou numa revista evangélica que havia denominações demais e sugeriu a fusão dos batistas e presbiterianos. O ridículo da história é que a pessoa era contra o excesso de denominações, queria que as grandes se fundissem, e produziu mais uma, nanica.

Esta confusão hermenêutica gerou denominações exóticas: Igreja Evangélica Pentecostal Independente Peregrinos na Fé do Senhor Conforme Hebreus Capítulo 11, Igreja Pedra Angular O Anjo da Colheita na América Latina, Igreja Pentecostal A Chegada de Jesus Com Poder e Glória, etc.. Conheci uma Igreja Pocalipi. O nome intrigou-me. Não conseguia ver nexo nele, até entender que era Apocalipse, nome que seu pastor não conseguia ler corretamente. Como uma pessoa que não consegue ler a palavra "apocalipse" pode fazer uma interpretação doutrinária correta? Não se trata de elitismo. É minha perplexidade para compreender a facilidade com que se interpreta a Bíblia hoje. Qualquer pessoa o faz, desprovida de bom senso elementar, sob a desculpa "o Senhor revelou". As bases hermenêuticas foram aniquiladas. O movimento evangélico está desfigurado, é palco de gente vaidosa que deseja fundar uma igreja, e nesta desfiguração, recebe todo tipo de heresias e tolices. Está calcado na subjetividade e não em verdades históricas.

Temos uma descaracterização doutrinária pelo neocatolicismo, neojudaísmo e pela entrada do baixo espiritismo que nos vem pelo baixo pentecostalismo. Que fazer? É aqui que entra a necessidade de uma nova Reforma, com algumas idéias que devem ser trabalhadas em nosso meio.


4. A Nova Reforma Propriamente Dita

a) Precisamos de uma volta às Escrituras com estudo bíblico sério. A hermenêutica e a exegese criteriosa devem ser preferidas à pregação tópica e às ilustrações de reis, rainhas, mães morrendo e crianças atropeladas. Isto requer trabalho, mas a preguiça deve ser banida do nosso meio. Todas as denominações declaram a Bíblia como regra de fé e prática e depois formulam seus credos encaixando-a neles e dizendo o que pode ser descoberto nela. Nunca vi uma denominação evangélica negar a Bíblia. Todas a afirmam, mas usam-na para validar suas posições. Na maioria das vezes, contrabandeiam idéias subjetivas e tendenciosas para dentro da bíblia. Deve haver um estudo sério para rever nossas práticas à luz da Bíblia e não usá-la para legitimar nossas práticas. Isto requer que a herança teológica do passado seja buscada. Tenho me edificado com a leitura de grandes vultos do passado. Negar que Lutero, Calvino e teólogos posteriores, de grande conteúdo, tenham o que ensinar, é insensatez. A Igreja Católica tem o peso da Tradição. Temos ojeriza a este nome, mas precisamos resgatar a teologia do passado, com sua erudição e profundidade. E a livre interpretação (não o livre exame) da Bíblia precisa ter contornos mais bem definidos.

b) O doutrinamento das igrejas deve ser privilegiado. É falsa a dicotomia vida espiritual ou doutrina. As doutrinas bíblicas não são estéreis e sem vida. São fonte de vida. Preguei numa reunião jovem e, a seguir, deselegantemente, o líder do grupo disse: "Não me interesso por doutrina, só por Jesus". Mas, que Jesus se tem, sem uma doutrina sólida sobre ele? O evangelho não é evento ou show, mas pressupõe conteúdo teológico. E este deve ser fio de prumo e não suporte para a repetição de modelos e esquemas denominacionais que sacralizamos e fora dos quais tudo está errado.

c) Precisamos de mais zelo ao encaminhar jovens aos seminários, ao criar seminários, ao formar currículos e conteúdo programáticos, e ao consagrar pastores ao ministério. Criticam-se os seminários, mas manda-se gente imatura para lá, na esperança de que ele a torne madura. O seminário não é casa de correção, mas lugar de estudo e de aprofundamento teológico e espiritual. Porque teologia e espiritualidade não são antitéticas. Entrar em um seminário deve ser visto com muita seriedade. E o seminário também não pode ser um curso técnico, tipo SENAC ou SENAI, ensinando operacionalidade. Deve ser um centro de reflexão.

d) Por último: precisamos de uma reforma eclesiológica. Muitas de nossas igrejas não estão crescendo como deveriam. No seminário me ensinaram Isaías 6 como modelo de liturgia. Não creio que o texto foi produzido com a finalidade de dar um modelo de ordem de culto para as igrejas ocidentais do século presente. Por que não uma liturgia baseada no Novo Testamento, mais precisamente em 1Coríntios 14.26, com a participação do povo e não apenas dos oficiais do culto? Por que não mais espontaneidade e menos formalismo? O culto não precisa ser monótono. O pastor jovem, idealista, querendo realização no ministério, não vai se mirar em ministérios estagnados. Vai olhar quem está fazendo algo marcante. Buscará referenciais positivos e se não os encontrar em nossa denominação, em nossa linha, mas em outros grupos, irá imitá-los. Nossos jovens pastores estão aprendendo mais sobre igrejas funcionais em congressos da SEPAL e da VINDE que em nossas ordens de pastores.

Isto não me agrada, mas caminhamos para uma época pós-denominacional. A maior parte dos crentes não está interessada em denominação. O termo se associou, na mente de muitos, à estrutura. O apelo ao denominacionalismo tem pouco resultado prático. As pessoas querem resultados. Ouço muito perguntas como estas: por que nossa editora se desmontou e a de outros grupos vai bem? Por que ainda não temos um programa de televisão batista enquanto outros grupos têm redes? Por que grupos que chegaram depois de nós nos ultrapassaram? Estas coisas fazem os crentes pensar se vale a pena enfatizar tanto a denominação, que tem sido mostrada mais como instituição do que como um aglomerado de igrejas locais. Não endosso o que está por trás das perguntas, mas elas são feitas!

Esta reforma deve examinar também nossas estruturas. São bíblicas? São funcionais e viabilizam a divulgação do evangelho ou atendem a segmentos que não querem perder patrimônio, influência e posições? As igrejas devem se adaptar ao que a estrutura lhes dá ou esta deve mudar e se ajustar a novos tempos e satisfazê-las? Infelizmente, as igrejas não socorreram a JUERP, como esperávamos. Presidente que era da Convenção do Amazonas, duas vezes enviei cartas às igrejas e falei ao Conselho. Não houve atendimento. Creio que não socorrerão nenhuma junta. Há uma exaustão de igrejas e pastores não ligados ao esquema estrutural com o que se chama denominação. Nossa reforma deve começar aqui: devemos ser mais bíblicos e menos programáticos e institucionais. A excessiva institucionalização do evangelho é responsável pela apatia de muitos com a denominação. E isto faz surgir os desvios doutrinários. E não adianta apertar em outros lados. Obreiros e igrejas querem funcionalidade e o progresso espiritual e não apenas institucional do reino. A Reforma desburocratizou a religião, na tentativa de acabar com a institucionalização da fé. Foi o que Jesus fez: ele desinstitucionalizou a religião. Hoje se vê a institucionalização da fé evangélica, descendente da Reforma. A Campanha Nacional de Evangelização de 65, na minha adolescência, mobilizou as igrejas. Institucionalizada, perdeu o vigor. Até para testemunhar já temos um dia no calendário.

Sou batista convicto. Um batista histórico (prefiro este termo a tradicional porque acho que diz mais, mas não rejeito ser tradicional) que ama sua denominação. Não a rejeito nem condeno. Minhas palavras não são desabridas, mas expressam o que vejo: desalento e desinteresse com a estrutura denominacional. Nosso povo quer espiritualidade e santidade de vida, mais que outra coisa. Necessitamos de uma teologia correta. Não apenas de doutrina correta sobre Espírito Santo e louvor, mas uma restauração de valores, conceitos e cosmovisão. Precisamos de ortodoxia, de ortopraxia, de ortolalia, de transparência de ações à luz da Bíblia.

Há heresias que nos ameaçam. Mas há outros perigos, entre eles o desinteresse de igrejas e pastores pela denominação. A causa disto parece-me ser a institucionalização como a que subjugou o cristianismo pré-Reforma, tornando-o mais uma empresa que agência espiritual. Por isso, necessitamos de uma nova Reforma. Que ponha o espiritual acima do material, do administrativo e do funcional. Que submeta tudo, e não apenas alguns aspectos doutrinários, ao crivo das Escrituras. O agir, o funcionar e o viver de nossa denominação, em todos os níveis, é bíblico ou foi secularizado? Buscamos mais Qualidade Total ou o poder do Espírito Santo? Prédios, coisas e regulamentos estão ocupando mais nossas mentes e nossa vida que a Palavra? Então, uma Reforma é necessária.

Postado originalmente em: http://bereianos.blogspot.com/2009/06/uma-nova-reforma.html


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